BEI empresta 110M€ a empresa alemã para desenvolvimento de tecnologias médicas

A Dräger vai receber 110 milhões de euros para financiar a investigação e desenvolvimento de novos sistemas hospitalares.
O Banco Europeu de Investimento vai emprestar 110 milhões de euros à Dräger, uma empresa alemã que fabrica equipamentos de respiração e proteção, sistemas de deteção e análise de gases e tecnologias não invasivas de monitorização de pacientes.
O objetivo é financiar o departamento de investigação e desenvolvimento para que a firma sediada em Lübeck conceba novos produtos que tenham o potencial de salvar vidas, como aparelhos de anestesia e ventiladores. Os esforços serão especialmente direcionados para a conectividade dos aparelhos médicos e para a capacidade de os ligar à infraestrutura tecnológica de informação dos hospitais. Tal iniciativa vai levar ao desenvolvimento de “terapias assistidas e, em última instância, à automação hospitalar”, adianta Stefan Dräger, presidente do conselho executivo da empresa alemã.
Já Jyrki Katainen, vice-presidente da Comissão Europeia para o Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade, refere em comunicado, publicado no site oficial da CE, que “os produtos e sistemas que a Dräger está a desenvolver estão a tornar as novas vidas mais seguras e saudáveis. Desde sistemas de monitorização de cuidados intensivos, a problemas respiratórios prematuros, esta empresa europeia está a criar soluções inovadoras”.
Segundo os números partilhados no comunicado, em 2018 a empresa – que conta com mais de 14 mil funcionários, em 190 países – atingiu 2,6 mil milhões de euros em vendas líquidas. Os 110 milhões de euros agora concedidos são apoiados pela garantia do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos – o epicentro do plano de investimento para a Europa.
Do ponto de vista do Banco Europeu de Investimento, Ambroise Fayolle, vice-presidente deste órgão e responsável pelas operações na Alemanha, explica que a organização tem um “papel vital para criar as condições e os incentivos certos para fomentar o processo dinâmico de inovação e competitividade” porque estas duas características são fundamentais para assegurar “o crescimento sustentável e criar empregos de alto valor”.