4 dicas que podem ajudar a evitar fuga de dados nas empresas

A IronHack preparou um conjunto de quatro dicas que podem ajudar as empresas a protegerem-se contra fugas de dados que comprometam a sua segurança.
Um relatório recente elaborado pela PwC alerta para o facto de 95% dos ataques cibernéticos nas empresas serem feitos por mão humana. Algumas fugas são meramente acidentais devido a comportamentos imprudentes dos colaborares, outras quando os sistemas informáticos não estão devidamente protegidos, logo mais suscetíveis a ataques externos. Ou ainda quando sistemas maliciosos de terceiros acedem a informações confidenciais da empresa.
Com a pandemia, e a banalização dos novos formatos de trabalho que fazem com que os colaboradores acedam aos dados da empresa de qualquer localização, com os inerentes riscos de exposição, as empresas tiveram de se adaptar e redobrar a atenção à cibersegurança. Pensar nesta realidade, a IronHack reuniu quatro dicas que podem contribuir para evitar fugas de dados das empresas.
- Classificar a informação de acordo com a importância – As informações devem ser classificadas de acordo com o seu grau de segurança. Esta classificação poderá ser feita de acordo com o nível de confidencialidade, tendo em conta fatores como: o valor que tem para a organização; o impacto que a sua disseminação pode ter; se é informação pessoal ou não; e o nível de sensibilidade.
- Aplicar ferramentas de segurança interna – Firewalls e anti-vírus adaptados às necessidades de cada utilizador são métodos eficazes, mas, para monitorizar e recolher informações de todas as aplicações em diferentes pontos da rede, deve ser implementada uma ferramenta de monitorização remota que permita resolver eventuais incidentes.
- Avaliar as permissões internas de segurança – A empresa pode facultar aos colaboradores o acesso a documentação que corresponda às suas tarefas diárias, porque desta forma, consegue controlar melhor as fugas e impedir que os trabalhadores acedam a dados privados. Mas para que isto resulte, impõe-se rever as permissões de forma a saber quem tem acesso ao quê. Também pode instalar um sistema de alerta para descobrir se algum trabalhador age de forma inadequada ou se acede a informações restritas.
- Treinar e alertar os trabalhadores – Para antecipar fugas, as empresas podem formar os colaboradores para que estes tenham as competências necessárias para identificar ciberataques. O recrutamento de profissionais especializados em áreas como Big Data ou cibersegurança é também uma das opções.