Deeply é adquirida por investidores privados e deixa de pertencer à Sonae

António Cortez assume a posição de diretor executivo da marca de surf portuguesa e Hernan Briones de Chairman. A sede irá manter-se em Portugal.

A Deeply anunciou a aquisição por parte de dois investidores privados: António Cortez, empreendedor português que trabalhou na área de private equity na Explorer e na Atena; e Hernan Briones, empresário chileno que construiu e liderou várias empresas industriais na América Latina e que investe agora em projetos na Europa.

A entrada dos novos acionistas visa reforçar a sustentabilidade do negócio da marca portuguesa, bem como melhorar a experiência do consumidor e consolidar a ligação da Deeply à comunidade surfista.

Em comunicado, a Deeply revela que algumas das principais novidades e inovações resultantes da parceria com António Cortez e Hernan Briones serão dadas a conhecer já na próxima coleção da insígnia – e passam por áreas como funcionalidade, biomecânica do movimento ou novas tecnologias.

Para já, as mudanças acontecem a nível estrutural. Além de deixar de pertencer à Sonae, a marca passa a contar com António Cortez enquanto diretor executivo, substituindo Mónica Pimental. Hernan Briones, por seu turno, é designado chairman.

“Inovar no surf representa verdadeiramente um mundo de oportunidades e, tanto o Hernan como eu, já tínhamos esta ligação intrínseca e emocional com o mar e com o desporto em si. Apostar na Deeply foi reconhecer o potencial que uma marca tão forte como esta ainda tem por explorar”, comenta sublinha António Cortez.

O novo diretor executivo sublinha ainda que ambos estão “extremamente entusiasmados e confiantes em relação ao futuro, ao crescimento e consolidação da marca”, tanto em Portugal como além-fonteiras. Também estão expectantes relativamente “à criação de uma comunidade surfista mais unida do que nunca”.