Consórcio Link4S revela soluções para tornar as cidades mais sustentáveis

Bicicletas partilhadas e drones sensorizados, plataformas inteligentes e conectadas, assentes em IoT e 5G-ready, foram algumas das soluções inteligentes desenvolvidas no âmbito do Link4S.
O projeto Link4Sustainability apresentou ontem, no CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento, em Matosinhos, um conjunto de novas soluções inteligentes para ajudar a descarbonizar as cidades.
Bicicletas partilhadas e drones sensorizados que entregam encomendas e medem a qualidade ambiental da cidade, infraestruturas críticas que preveem o risco de acidentes naturais, e plataformas inteligentes e conectadas, assentes em IoT e 5G-ready, foram algumas dessas soluções desenvolvidas pelo Link4S para tornar as cidades mais sustentáveis e descarbonizadas.
Liderado pela NOS, em parceria com a Mobileum, Exatronic, REN, Portgás, Wyze, Beyond Vision, CEiiA, DTx-Digital Transformation CoLAB, INL e Universidade do Minho, o consórcio Link4S materializa benefícios efetivos para as pessoas e cidades, ao permitir melhorar a qualidade de vida e reduzir o impacto ambiental através da implementação de soluções digitais sustentáveis nos ecossistemas de mobilidade e energia.
Assim no vertical de Energia foram apresentados novas funcionalidades e características de monitorização para melhoria de gestão do risco e identificação antecipada de sintomas com capacidade de evoluir para falhas, desenvolvidos por três projetos piloto.
Na área da mobilidade foi desenvolvido um novo modelo de mobilidade partilhada e sustentável que permite avaliar os padrões de sustentabilidade de uma cidade através da temperatura, humidade, ruído ou poluição do ar. Desta forma, consegue-se combinar um modelo de rede sustentável de transportes (através de bicicletas elétricas) e de logística urbana (via drones) com uma rede de sensores fundamentais para captar informação crucial para a monitorização e consequente melhoria de qualidade do meio urbano. Aqui desenvolveram-se dois projetos-piloto, no primeiro – um ecossistema de partilha de bicicletas elétricas -, os veículos foram acoplados com sensores capazes de medir tanto a fluidez do tráfego como a qualidade atmosférica. Os dados são enviados em tempo real para a plataforma, armazenados e processados com recurso a algoritmos que permitem apoiar a tomada de decisões dos intervenientes envolvidos, cidadãos, gestores municipais, operador de mobilidade ou outros.
No segundo projeto-piloto foram testados novos serviços logísticos urbanos em meio aéreo e a utilização de drones para monitorizar o ambiente em cidade, permitindo analisar métricas de qualidade do ar/ruído e também monitorizar tráfego e outras vertentes relacionadas com proteção, gestão e segurança em cidade, nomeadamente proteção contra incêndios, cartografia e otimização de rotas de navegação em ambiente urbano.
A propósito destas inovações, Manuel Ramalho Eanes, administrador da NOS, líder do consórcio Link4S, lembrou que “a União Europeia assumiu o compromisso de liderar a ação climática global através de uma economia europeia competitiva e neutra em emissões de CO2 até 2050 (…)” e que o Link4S “vem contribuir para a concretização deste objetivo estruturante, e transversal à sociedade, através do desenvolvimento de plataformas inteligentes que fomentem as capacidades de sua conectividade para um caminho mais sustentável e com maior qualidade de vida”.