Bleisure, digitalização e controlo são as novas tendências das viagens empresariais

A Consultia Business Travel revela as novas necessidades por parte das empresas e as preferências por parte dos colaboradores quando se fala de viagens empresariais. Bleisure, digitalização e controlo surgem como as novas tendências.
As viagens empresariais ressurgiram mais fortes do que nunca, mas acompanhadas de novas tendências e exigências por parte das empresas e dos colaboradores, revela a Consultia Business Travel, empresa especializada na gestão integrada e no aconselhamento das viagens empresariais, que apresenta uma radiografia das viagens empresariais.
De acordo com dados registados pela empresa, uma das principais tendências entre os viajantes de negócios é a viagem bleisure, ou seja, viagens que combinam elementos de negócios e lazer, com 82% dos colaboradores a valorizar este tipo de viagem. A razão reside na necessidade crescente de um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
“É por isso que o bleisure não é apenas uma tendência, mas sim uma estratégia vencedora, pois permite que os funcionários tenham algum tempo livre durante uma viagem empresarial, fazendo com que se aumente a produtividade, a motivação e a lealdade dos colaboradores”, explica a empresa em comunicado.
A Consultia Business Travel cita também um inquérito da Forrester realizado a gestores de viagens de grandes empresas que refere que as empresas têm necessidade de acelerar a transformação digital da gestão de viagens e despesas associadas, de forma a melhorar a experiência dos colaboradores e atingir os objetivos corporativos.
Referindo-se ao GEBTA Business Travel Observatory 2024, a empresa afirma ainda que, nos últimos anos, tem havido uma necessidade crescente de ter informações e documentação sobre viagens corporativas de forma a evitar lapsos de informação. Do mesmo modo, as empresas estão a tentar automatizar os processos de gestão manual que conduzem a erros e a custos adicionais. De facto, a gestão de despesas voltou a surgir como uma prioridade das empresas, refere o estudo.
Em termos de Custo Total de Propriedade (TCO), as taxas de transação representam 20% do custo das viagens empresariais, sendo os restantes 80% provenientes de custos ocultos e ineficientes que são frequentemente ignorados. Estes custos ocultos (como a falta de integração com os sistemas empresariais; a aprovação manual de viagens e a recolha manual de recibos) podem ter um impacto significativo na rentabilidade e produtividade de uma empresa, diz a empresa. Por este motivo, as empresas estão a recorrer cada vez mais a soluções tecnológicas integradas, à automatização de processos e à otimização das políticas de viagem, a fim de obterem um maior controlo sobre as despesas totais.
Por último, há uma maior controlo, aponta a Consultia Business Travel, mencionando o último relatório da Global Business Travel Association (GBTA) que diz que as empresas exigem um serviço que permita aos seus colaboradores uma maior variedade de escolha e controlo sobre as suas viagens, garantindo-lhes ao mesmo tempo uma maior segurança.