Azores Accel quer capacitar e acelerar start-ups
O programa aceleração de empresas e start-ups ancorado no TERINOV foi apresentado na semana passada nos Açores e destina-se a projetos agro-alimentares e de bio-tecnologia.
O TERINOV – Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira, a DRCT – Direção Regional da Ciência e Tecnologia, e a BGI – Building Global Innovators, lançou no dia 9 de outubro, no TERINOV, o programa de capacitação e aceleração de empresas e start-ups “Azores Accel”. A sessão de apresentação juntou um conjunto de stakeholders diretamente afetos ao programa, como empresários, responsáveis académicos, empreendedores e investidores.
O programa destina-se a empresas de base científica e tecnológica, nos setores agro-alimentar e de bio-tecnologia e tem como missão valorizar o potencial de recursos endógenos dos Açores.
No fundo, explica o TERINOV, o Azores Accel é um programa piloto de capacitação e de transferência de conhecimento e tecnologia com o objetivo de acelerar start-ups e projetos empresariais entre PMEs, universidades e especialistas de diferentes setores do ecossistema de inovação dos Açores, ajudando os empreendedores no desenvolvimento de pilotos, mercado e investimento.
Os mentores deste programa incluem especialistas nacionais e internacionais no desenvolvimento de start-ups ligadas aos setores alvo, diáspora açoriana e com experiência em mercados internacionais, financiamento e desenvolvimento de negócios.
Duarte Pimentel, diretor executivo do TERINOV, frisou que “através deste programa de aceleração temos a oportunidade de ter o acesso conjunto a mecanismos científicos e tecnológicos, desenvolvendo projetos piloto que cruzam a ciência, os mercados e a sustentabilidade local e regional”.
A propósito da iniciativa, também o diretor regional da ciência e tecnologia, Bruno Pacheco, destacou “o potencial natural que a região oferece ao poço de conhecimento instalado nos polos científicos das universidades, que juntos potenciam uma plataforma de inovação aplicada ao sector agro-alimentar e à bio-economia”.
Por sua vez, Gonçalo Amorim, CEO da BGI, lembrou que este ano a sua empresa “preparou-se para dar um salto em 2021, reforçando a sua presença no ecossistema nacional e fortalecendo a marca de Portugal no mundo, uma vez que foi destacada recentemente como a melhor aceleradora no mundo em 2020 pela CFI.co”. E revelou que “o próximo ano será marcado por novas iniciativas, entre os quais a internacionalização e um programa pioneiro nos Açores”.