As 5 principais tendências no setor das TI para 2023

Resiliência cibernética para todos, maior controlo de dados com a implementação de inteligência artificial e retalho 4.0 são algumas das tendências apontadas pela Kyndryl para o próximo ano.

A Kyndryl, fornecedor de serviços para a modernização das TI em todo o mundo, identificou as principais tendências que vão marcar o avanço das novas tecnologias nas empresas e no setor público durante o próximo ano.

As previsões da empresa centram-se em seis áreas específicas em que as TI são, hoje, capazes de aportar um maior valor para o negócio.

1. Segurança e resiliência
A ciber-resiliência já não será um problema apenas para os diretores de Segurança da Informação (CISO). Segundo a Gartner, 88% dos conselhos de administração considera que a cibersegurança é um risco empresarial mais do que tecnológico e, como tal, irá converter-se numa questão-chave para os responsáveis máximos (C-level) de todas as áreas de negócio.

Para a Kyndryl, a resiliência cibernética vai superar a cibersegurança como prioridade e, nas empresas, irá ganhar destaque a figura do responsável de resiliência cibernética. Além disso, a computação quântica em cibersegurança tornar-se-á cada vez mais importante, uma vez que o debate em torno da necessidade de encriptação irá crescer nos próximos anos.

A ética da inteligência artificial será também cada vez mais importante à medida que cresce o interesse dos organismos reguladores, o que obrigará as organizações a definir quadros de ação.

2. Gestão de dados e Inteligência Artificial
A análise dos dados será generalizada e irá converter-se num elemento-chave para escalar a Inteligência artificial dos negócios.

O papel dos engenheiros de inteligência artificial e machine learning vai crescer para dar resposta às necessidades críticas do sucesso empresarial, tais como a implementação de modelos e a escalabilidade da IA em toda a empresa ou a redução de tempo para transformar os dados em insights ou em valor

O desenvolvimento de soluções de IA “responsáveis” também irá crescer, como aquelas que abordam a confiança, o risco, a ética, a segurança e a transparência das organizações.

3. Gestão de redes, 5G e edge
A tecnologia sem fios privada 5G irá mais além do que a indústria 4.0, com o retalho a ser a próxima grande fronteira. Os setores de fabrico, petroquímico, gás e energia já implantaram este tipo de solução com sucesso. Os próximos sectores posicionados para adotar a tecnologia serão o transporte, logística ou a saúde.

Existirá um crescimento explosivo de networking na cloud. À medida que mais empresas movimentam o seu trabalho para a cloud, serão utilizados meios de conectividade diferentes do que foram utilizados no passado.

4. O caminho para a cloud
A cloud será o grande motor da inovação numa recessão económica. A aposta na cloud é o caminho mais rápido para a inovação e garante às empresas muito mais flexibilidade para orientar os seus negócios em tempos difíceis. As clouds industriais vão multiplicar-se. A cloud está a progredir lentamente na área das telecomunicações ou na saúde, mas regista um bom ritmo de adoção no setor de fabrico.

As empresas vão abraçar plenamente a cloud distribuída à medida que adotam um modelo federado entre cloud e edge, e vão investir cada vez mais em aplicações de cloud nativa, avança a Kyndryl.

5. O digital workplace
O êxito da contratação e da retenção de talento numa realidade de trabalho híbrido irá depender das experiências digitais personalizadas dos colaboradores. Tendo em conta que as ameaças cibernéticas estão a crescer, as empresas começam a apostar em centros de operações de segurança de TI que sejam proativos e que reduzam a perturbação do negócio.

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