A Ler: As 5 sugestões de Bill Gates

Bill Gates revelou os cinco livros que adorou ler em 2021. Se quer aproveitar as férias de Natal para atualizar leituras, aqui ficam as sugestões do fundador da Microsoft.

Obcecado por ficção científica desde a infância, Bill Gates, fundador da Microsoft, leu todos os livros de Edgar Rice Burroughs e Robert Heinlein, entre os quais destaca, como favorito no seu blogue pessoal, o “The Moon Is a Harsh Mistress”. Mas, à medida que cresceu, os livros de não ficção também entraram na sua lista de preferências, sobretudo os que exploravam o mundo da inovação. Por isso, a sua lista de leituras para as férias de Natal deste ano é multifacetada e reúne propostas para todos os gostos.

Aqui ficam as suas cinco sugestões dos livros que mais gostou de ler este ano.

A Thousand Brains: A New Theory of Intelligence, de Jeff Hawkins.
Poucos assuntos capturaram a imaginação dos escritores de ficção científica como a inteligência artificial. Se estiver interessado em aprender mais sobre o que pode ser necessário para criar uma IA verdadeira, este livro oferece uma teoria fascinante. Hawkins pode ser mais conhecido como o coinventor do PalmPilot, mas passou décadas a pensar nas conexões entre neurociência e machine learning.

The Code Breaker: Jennifer Doudna, Gene Editing, and the Future of the Human Race, de Walter Isaacson.
O sistema de edição de genes CRISPR é talvez um dos avanços científicos mais importantes da última década. Familiarizado com ele por causa do seu trabalho na Fundação com o seu nome, Gates afirma ter aprendido muito com este livro. Isaacson destaca as questões éticas mais importantes em torno da edição de genes.

Klara and the Sun, de Kazuo Ishiguro.
A história Ishiguro é obre um “amigo artificial” para uma jovem doente. Embora ocorra num futuro distópico, os robôs não são uma força do mal. Em vez disso, eles servem como companheiros para fazer companhia às pessoas. Este livro faz pensar sobre como pode ser a vida com robôs superinteligentes – e se vamos tratar esse tipo de máquinas como peças de tecnologia ou algo mais.

Hamnet, de Maggie O’Farrell.
Se é fã de Shakespeare vai gostar deste romance sobre como sua vida pessoal pode ter influenciado a escrita de uma de suas peças mais famosas. O’Farrell construiu sua história com base em dois fatos que sabemos serem verdadeiros sobre “The Bard”: seu filho Hamnet morreu aos 11 anos e, alguns anos depois, Shakespeare escreveu uma tragédia chamada Hamlet.

Project Hail Mary, de Andy Weir.
Depois de The Martian, o último romance de Weir é um conto sobre um professor de ciências do ensino médio que acorda num sistema estelar diferente sem nenhuma lembrança de como chegou lá. O resto da história é sobre como ele usa a ciência e a engenharia para salvar o dia. É uma leitura divertida.

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