5 tendências de start-ups para ter atenção em 2020

Desde a assistência médica à distância, passando pela distribuição e cadeia de abastecimento, pelas metodologias de aprendizagem e educação e terminando no comportamento de consumo de conteúdos e no espaço de trabalho como serviço, saiba o que a tecnologia reserva para este ano ao mundo das start-ups.

Para os especialistas, o ano de 2019 ofereceu uma exposição significativa a inúmeras start-ups nos mais variados campos de atividade. Se se obervar o consenso das tendências de negócios do ano, as start-ups de tecnologia estão liderar o caminho.

Mas os indicadores são também positivos para 2020. Muitas tendências que começam a despontar irão aumentar a sua popularidade e através de combinações inovadoras de várias tecnologias vão fornecer soluções reais para os problemas de negócios. Aqui está uma lista de tendências que vão ter destaque este ano, segundo o The Economic Times.

1. Assistência médica à distância
Os cuidados com a saúde ainda não foram o foco principal do desenvolvimento da eHealth, em especial os serviços que ajudam um indivíduo a monitorizar a sua saúde regularmente. Esta tarefa é bastante fácil nos hospitais, mas complica-se quando o paciente recebe alta. Além da viabilidade destes serviços, 75% dos custos com a saúde são gastos diariamente na gestão de doenças crónicas.

Isto significa que existe uma necessidade emergente de dispositivos que possam monitorizar e reportar o estado de saúde de uma pessoa em tempo real para reduzir o tempo de resposta e excluir completamente a necessidade de exames de rotina. A assistência médica remota lida com o desenvolvimento de tais soluções, usando tecnologias escaláveis. Pager, Doctor on Demand e MD Live são alguns dos exemplos de start-ps bem-sucedidas na área de saúde à distância.

2. Distribuição e cadeia de abastecimento
A logística é provavelmente um dos processos mais cansativos, mas é igualmente importante na criação de um novo negócio. Além do desafio, as expetativas dos clientes estão a mudar: os prazos de entrega estão cada vez mais curtos. Com a distribuição a representar 10% do PIB global, é um setor incontornável. A distribuição e a entrega dos produtos demoram mais tempo para serem simplificadas e, se não forem manuseadas corretamente, podem fazer com que o cliente perca o interesse num produto/empresa.

Uma gestão eficaz da distribuição e da cadeia de abastecimento recorrendo à tecnologia é um forte diferencial de valor no futuro. Muitas start-ups estão prontas para aproveitar esta vantagem.

3. Metodologias de aprendizagem e de educação
Estamos numa Era em que a aprendizagem, seja na formação académica seja na formação contínua, nunca pára e não está mais circunscrita às salas de aula. Hoje, cada vez mais pessoas procuram um elevado nível de qualificação em determinado campo ou competência, mas o acesso a uma boa educação às vezes pode ser restringido por fatores como acessibilidade ou capacidade financeira. Esta situação deu origem a plataformas que podem fornecer a educação da forma mais conveniente para o aluno.

As metodologias de aprendizagem e educação são um setor em expansão. Através destas metodologias as empresas de e-learning fornecem material didático aos alunos seja sobre disciplinas escolares ou competências para um novo emprego, no conforto das suas casas. UpGrad, Udemy e Byju’s são algumas das start-ups que ganharam popularidade nesta área.

4.  Comportamento de consumo de conteúdos
O alcance e a presença de uma marca entre os seus clientes é um dos fatores mais importantes que afetam as vendas. As empresas gastam muito dos seus recursos na criação da melhor campanha para atingir seu público-alvo, mas não sabem necessariamente a melhor forma de projetar a presença de seus produtos para o comércio.

O comportamento de consumo de conteúdo é um serviço que ajuda a calcular a melhor plataforma que pode ser usada por uma empresa para alcançar os seus consumidores. No futuro, surgirão start-ups que podem realizar análises de comportamento de consumo de conteúdo e fornecer soluções eficazes. Nesse sentido, a DDMR e a Connection são alguns exemplos de start-ups que já estabeleceram a sua credibilidade neste campo.

5. Espaço de trabalho como serviço
Longe vão os tempos dos escritórios fechados e dos grandes investimento em imóveis. Com o cenário em constante mudança, as necessidades de uma start-up e a evolução da tecnologias, o acesso a serviços como infraestrutura, serviços de suporte (recursos humanos, contabilidade, conteúdo, design etc.) estão sujeitos a alterações significativas.

Os espaços coworking e hubs de colaboração vão posicionar-se não só como espaços onde start-ups e empresas poderão ligar-se em termos de infraestrutura, mas também terão um ambiente para colaborar e co-construir empresas, usando equipas partilhadas. Isso incluirá aspetos como equilíbrio entre vida profissional, saúde e bem-estar, ligando várias comunidades, orientação e muito mais.