A Ler: 5 Autobiografias sugeridas por Bill Gates

A mais recente lista de leituras de férias do fundador da Microsoft centra-se em 5 autobiografias que o marcaram e serviram de inspiração para escrever as suas próprias memórias.

À semelhança de anos anteriores, Bill Gates volta a reunir no seu blog (Gates Notes) sugestões de leitura para o período de férias de verão, desta vez com a particularidade das suas escolhas recaírem apenas em autobiografias. São livros de memórias que, inclusive, serviram de inspiração para o bilionário e fundador da Microsoft escrever a sua própria biografia – intitulada “Source Code: My Beginnins” – lançada no início deste ano.

Os cinco títulos sugeridos, de alguma forma, moldaram a visão de Bill Gates, como o próprio reconhece, e segundo ele mostram como todos temos histórias para contar.

 “Personal History”, de Katharine Graham
Um relato sobre como a lendária editora do Washington Post liderou o jornal, numa altura em que eram poucas as mulheres em cargos de liderança e em que os EUA vivia um dos períodos mais críticos da sua história, a presidência Nixon. “Este livro de memórias reflexivo é um bom lembrete de que grandes líderes podem surgir de lugares inesperados”, frisa Gates.

 “Chasing Hope: A Reporter’s Life”, de Nicholas Kristof
Esta autobiografia mistura jornalismo com um olhar sensível e otimista para as grandes crises humanitárias globais. Nicholas Kristof fez reportagens em mais de 150 países, cobrindo guerra, pobreza, saúde e direitos humanos.

 “Educated”, de Tara Westover
Tara Westover cresceu num lar mórmon na zona rural de Idaho (EUA), criada por pais que acreditavam que se deveria interagir o mínimo possível com o mundo exterior. Aqui, a autora conta como rompeu com uma infância fundamentalista, e como rompeu com os pais, para descobrir o mundo por conta própria.

 “Born a Crime”, de Trevor Noah
Um livro que junta humor e dor ao narrar a infância do comediante sul-africano durante o Apartheid, uma criança birracial nascida num país onde relacionamentos inter-raciais eram proibidos. Dai ter “nascido de um crime”, uma história que conta com um registo humorístico.

Surrender”, de Bono
O vocalista da banda irlandesa U2, Bono, demonstra a sua vulnerabilidade neste livro de memórias, onde escreve sobre sua “necessidade de ser necessário” e como aprendeu que nunca preencherá suas necessidades emocionais tocando para grandes multidões. “Surrender” é um olhar sobre a fama, a família e as emoções que impulsionaram a trajetória do cantor.

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