6 razões para os CEOs criarem uma marca pessoal forte

As “marcas” são nos dias de hoje um ativo importante com valor agregado. Mas será que um líder empresarial está aberto a construir uma marca pessoal forte? Será que é assim tão importante?

Durante muitos anos os CEOs das empresas eram quase figuras anónimas. As grandes empresas eram conduzidas por empresários cujos nomes eram desconhecidos para o público em geral e, por vezes, até mesmo para os mais atentos que liam os jornais de referência do mundo empresarial. No entanto, nos últimos anos este cenário mudou.

Atualmente, as empresas estão a tornar-se mais abertas, até mesmo mais humanas e mais acessíveis e os CEOs começam a deixar de ser uma figura inatingível para dar um rosto à empresa. As redes sociais tiveram um papel fulcral para diminuir esta barreira e tornar os decisores mais próximos do público.

O Entrepreneur enumera razões que justificam a importância do tempo investido na construção de uma marca pessoal forte não só para o empresário, como também para a própria empresa

1. Uma marca pessoal gera mais conteúdos a partilhar
As empresas partilham com frequência conteúdos nas suas redes sociais. No entanto, nem sempre geram engagement. As pessoas confiam mais umas nas outras do que nas marcas per si. Atualmente verifica-seque os conteúdos partilhados pelos funcionários de uma empresa geram muito mais interação do que a informação partilhada pela própria empresa.

Por isso, quando um CEO partilha o conteúdo da sua empresa com um comentário pessoal é natural que gere mais envolvimento por parte dos seguidores.

2. A marca pessoal facilita a interação real
A grande maioria de todas as conversas que acontecem nas redes sociais são, no fundo, pessoas a solicitar conselhos, dicas, ideias a outras pessoas. Os CEOs que possuem uma marca pessoal forte têm a possibilidade de interagir e de alavancar esse relacionamento, fazendo com que a empresa se destaque e tornando-a mais próxima dos clientes.

3. A reputação do CEO é a reputação da empresa
Nos dias de hoje a marca pessoal de um CEO está intrinsecamente ligada à reputação da empresa. A crescente presença nas redes sociais tornou impossível separar as duas vertentes. Uma pesquisa promovida pela agência de comunicação Weber Shandwick, nos EUA, junto a decisores de topo, revelou que 44% do valor de mercado das empresas foi atribuído à reputação do seu CEO.

4. A marca pessoal mal gerida pode ser um risco de abrandamento
Havendo uma ligação tão forte entre a reputação da empresa e a reputação pessoal, a gestão eficaz de uma marca pessoal assume extrema importância. O CEO deverá ter uma estratégia para gerir a sua reputação ou a opinião pública irá criar uma reputação a seu bel-prazer. Um relatório da Deloitte de 2014 revelou que 87% dos executivos entrevistados apontaram o risco de reputação como a sua maior preocupação estratégica.

5. A marca pessoal promove uma real vantagem competitiva
A concorrência é forte em qualquer área de negócio, por isso destacar-se dos restantes concorrentes é altamente vantajoso. Se muitos consumidores procuram recomendações e o “word of mouth” tem um papel importante na sua decisão, ter um CEO que defenda convictamente a posição da empresa, através das suas redes “pessoais”, é uma vantagem para qualquer empresa que deve ser aproveitada com sucesso.

6. A marca pessoal funciona como mecanismo de defesa
A maioria dos CEOs não permanecem nas empresas que fundaram. Existem várias histórias que ilustram esta tendência como a saída de Jack Dorsey do Twitter ou de Steve Jobs (Apple-Pixar-Apple). Uma boa reputação pode fazer o gestor encontrar rapidamente um outro projeto ou os clientes poderão seguir com o empresário para outras empresas. Gerir uma boa reputação vai trazer mais-valias não só para as empresas, como para a própria carreira do CEO.

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