5 start-ups que estão a conduzir o futuro da energia

O futuro da energia passa por deixarmos de utilizar combustíveis fósseis e começarmos a utilizar fontes renováveis menos prejudiciais para o ambiente. As cinco start-ups desta lista estão a marcar o futuro do mercado energético.

A maneira como geramos, distribuímos e armazenamos energia está, cada vez mais, a sofrer grandes alterações. Um exemplo disso são as start-ups da lista seguinte, que não só estão a marcar uma nova era para um futuro mais verde e mais sustentável, como também estão a tentar levar energia às zonas que não têm acesso.

BuffaloGrid

O objetivo da BuffaloGrid é conectar as mil milhões de pessoas que, neste momento, não têm acesso a energia. Deste número, perto de 650 milhões têm telemóveis, o que significa que o facto de trazerem energia a pessoas que já têm acesso a informação digital, a BuffaloGrid está a diminuir as distâncias que existem entre o mundo evoluído e os que não têm acesso à informação. A energia é conseguida através de painéis solares diretamente ligados a armazenadores de energias que podem ser usados para carregar os telemóveis. O cofundador da start-up, Daniel Becerra, começou o projeto em 2015 e, atualmente, já tem o serviço a operar em 20 vilas na Índia, onde as lojas usam o serviço para dar acesso a energia aos seus clientes. O objetivo agora passa por cobrir mais de meio milhão de pessoas, a viver na Índia, até 2018.

Bulb

Esta start-up de distribuição de eletricidade do Reino Unido só dá acesso a eletricidade 100% renovável. Numa entrevista à Wired, o cofundador da Bulb, Hayden Wood, admitiu que a energia renovável é a terceira revolução industrial, acrescentando que, com o decrescer dos custos de armazenamento de energia, vai haver grandes reduções dos custos da mesma para os consumidores, admitindo que os distribuidores de energia vão também passar a ser os gestores da mesma. Com uma carteira de mais de 150 mil clientes, a Bulb já evitou que cerca de 285 mil toneladas de CO2 fossem para a atmosfera, o que equivale a tirar 200 mil carros da estrada.

Fibersail

A Fibersail é uma start-up portuguesa com sede em Roterdão que desenvolveu uma solução que permite monitorizar o estado e comportamento, em tempo real, das lâminas das turbinas eólicas, o que se traduz num aproveitamento e melhoria no desempenho dos geradores de energia eólica.
Em entrevista ao Link to Leaders, Pedro Pinto, CEO da empresa, refere que estão a tornar estruturas críticas em estruturas inteligentes, mais eficientes e seguras, fazendo com que os custos de manutenção desçam, ajudando a reduzir o custo da energia gerada por fontes renováveis e criando, assim, um futuro mais verde.

Kite Power Systems

Apresentando também uma solução que passa pela energia eólica, a Kite Power Systems criou uma das primeiras estações de energia através de um parapente (kite). Simon Heyes, CEO da start-up, acredita que, para além de ser uma solução relativamente barata, esta pode ser uma solução para os problemas energéticos associados aos combustíveis fósseis. A ideia da Kite Power Systems passa por ter dois parapentes, a 450 metros de altura, a puxar uma corrente, movimento que irá criar energia. Para saber mais sobre este método veja o vídeo abaixo.

Oxford Photovoltaics

A criação da Oxford Photovoltaics centra-se numa camada fina de um material chamado perovskita. Criada em 2010, na Universidade de Oxford, esta start-up diz ter uma solução que aumenta a eficiência dos painéis solares em quase um terço, com um custo associado de 1,12 euros por metro quadrado. Não só é uma tecnologia relativamente barata, como também é o maior e mais rápido aumento a nível da eficiência que a indústria da energia solar já viu.