2023, as cinco tendências da mobilidade global no trabalho

Nomadismo digital, equidade e inclusividade e equilíbrio entre a vida pessoal e trabalho são as cinco principais tendências da mobilidade global para 2023, segundo a Jobbatical.

O mundo do trabalho está diferente e a mobilidade global crescente é a prova de que tudo está cada vez mais interligado e de que as economias estão a tornar-se cada vez mais internacionais. A mudança do trabalho para os modelos remoto e híbrido faz com que as organizações tenham à sua escolha talento global se tiverem os argumentos certos para o atrair.

Este novo panorama está a transformar o mundo da mobilidade global, e em 2023 esperam-se elevados recordes ao nível da imigração internacional, devido ao atual panorama de guerra, alterações climáticas e crise. Por isso, a plataforma de alocação de colaboradores para empresas estrangeiras, a Jobbatical – que este ano realizou mais de 300 processos de realocação – listou as cinco tendências de mobilidade global que, pela sua experiência, estarão em destaque no próximo ano.

Nomadismo digital: À medida que o mercado de trabalho se torna mais móvel e digital, é inevitável ir além dos modelos tradicionais de carreira. Em 2023, o talento será encorajado a mudar para novas funções, tarefas, projetos, e muitas vezes para diferentes geografias.

Trabalho híbrido e remoto está para ficar: A necessidade de trabalho flexível aumentou como resultado da pandemia global. 85% dos profissionais de recursos humanos inquiridos pelo Topia em 2022 afirmaram esperar que os pedidos de trabalho à distância aumentem. E, em resposta, as organizações estão a definir estratégias de talento para se concentrarem no trabalho à distância. Embora o trabalho à distância traga muitos benefícios ao empregado e ao empregador, acrescenta desafios, complexidade e riscos que exigem que as organizações invistam em ferramentas e tecnologias concebidas para os mitigar.

Equidade e inclusividade ordem do dia: Os trabalhadores sentem um maior sentimento de pertença quando é dada maior ênfase à diversidade, equidade e iniciativas de inclusão. Um estudo da Deloitte partilhou que as mulheres representam mais de 40% da força de trabalho global. Os Millennials compreenderão 75% da mão-de-obra até 2025, e 59% estão dispostos a trabalhar no estrangeiro. Adicionalmente, ainda que a imigração tenha os seus desafios e obstáculos, o talento estrangeiro tem sido muito procurado por combater a escassez de talento e contribuir para uma maior diversidade cultural, de valores e de experiências.

Aquisição e retenção de talentos: O combate à escassez de talento já não é novidade e em 2023 o desafio continua. A acrescentar a isto, surge ainda a preocupação de reter talento. Para assegurar a aquisição e retenção de talentos de topo é necessário que sejam asseguradas políticas de trabalho flexíveis e satisfeitas as exigências e necessidades dos trabalhadores. De acordo com um estudo de Topia Adapt 2022, 64% das pessoas forçadas a regressar ao escritório a tempo inteiro dizem ser mais provável que procurem um novo emprego. 

Equilíbrio entre a vida pessoal e profissional: Não é segredo que as prioridades dos funcionários se alteraram. Procuram cada vez mais o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal e uma existência mais feliz e fácil.  Por isto mesmo, a saúde, o bem-estar e a flexibilidade são três pilares fundamentais para manter trabalhadores felizes e produtivos.

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