2022, o que esperar do ecommerce neste ano? A Mollie responde.

Espera-se que o ecommerce na Europa cresça 569,2 mil milhões de dólares (506 mil milhões de euros) até 2025, segundo a Statista. Neste sentido, qualquer marca deve acompanhar esta evolução e estar atenta às tendências, ressalva o unicórnio holandês Mollie que aponta os assistentes virtuais e o metaverse como duas delas.

O Instituto Nacional de Estatística identificou um crescimento na taxa de utilização do ecommerce de 5,2 pontos percentuais em 2021, face a 2020, sendo que um estudo de mercado revelado pela Mondial Relay também demonstrou que atualmente 71% dos portugueses fizeram compras online. O que vem comprovar que o ecommerce está cada vez mais enraizado nos hábitos de compra dos portugueses e que veio para ficar.

Contudo, mesmo com as perspetivas de que este tipo de compra se mantenha, as empresas devem estar atentas para compreender o que é tendência e como podem fidelizar os seus atuais clientes e alcançar novos. Neste sentido, o que se pode então esperar deste ano?

Em 2022, o metaverse, os chatbots e as compras através das redes sociais estão entre as tendências tecnológicas apontadas pela Mollie. Segundo o unicórnio holandês, que opera na área de processamento de pagamentos e que conta com centro de desenvolvimento tecnológico em Portugal, o ecommerce permitiu que comerciantes de todo o mundo adotassem uma maneira mais fácil de se interligarem e de proporcionarem uma boa jornada do consumidor.

“O e-commerce adapta-se às escolhas e necessidades dos consumidores e, por esta razão, é difícil prever o futuro deste setor. No entanto, é possível identificar as suas tendências para 2022”, explica Diogo Antunes, Gestor Sénior de Engenharia da Mollie.

Conheça-as neste artigo.

1. O metaverse e o crescimento das vendas nas redes sociais
A compra de bens através das redes sociais já é possível e é adotada por cada vez mais marcas. Hoje em dia, as empresas têm pontos de venda nas redes sociais e os seus concorrentes, embora nem sempre concordem com este método, não querem ficar para trás. O TikTok já permite comprar online e o Facebook está a investir cada vez mais na investigação e desenvolvimento sobre a jornada do consumidor.

Já o aparecimento do metaverse – um espaço virtual coletivo onde as comunidades podem encontrar-se e interagir online – está a ganhar também maior relevância e, se crescer tanto quanto se espera, será uma grande oportunidade para os retalhistas. A possibilidade de, por exemplo, um cliente simular a compra de um sofá e ver como este fica na sua casa poderá ter um grande impacto no comércio online.

2. A sustentabilidade irá liderar a escolha dos consumidores
Este tema não é novo, mas é agora mais urgente do que nunca. A sustentabilidade está no topo das prioridades para uma grande parte dos consumidores e a tendência é que surjam novos materiais, novos modelos de venda e mais oportunidades de revenda de produtos. Para as empresas, o transporte e a embalagem sustentáveis farão parte das tendências para o futuro.

3. O sistema Buy Now, Pay Later (BNPL) será cada vez mais popular
Os consumidores têm vindo a apostar em soluções de pagamento mais flexíveis, como por exemplo o BNPL, que foi utilizado por 60% dos consumidores globais no ano passado e, na Black Friday, esta solução mais que duplicou as compras do que em relação ao ano anterior, através da Mollie. A crescente adoção deste método de pagamento permitirá oferecer melhores condições de pagamento, o que, consequentemente, aumentará a relação de confiança entre o consumidor e a marca.

4. Os assistentes virtuais irão melhorar a experiência do cliente
À medida que a tecnologia avança e se torna mais acessível às pequenas empresas, as compras realizadas através de assistentes virtuais de voz ou texto ou chatbots serão mais comuns. Quase metade da população mundial (3,25 mil milhões de pessoas) tem acesso a comandos de voz e 43% dos que os utilizam regularmente fazem-no para efetuar compras.

Estes assistentes, ao responderem às perguntas dos clientes de forma rápida e eficiente, reforçam a confiança do consumidor e, consoante os dados fornecidos, conseguem ajudar as empresas a perceber melhor os perfis dos clientes e a apostar em abordagens mais personalizadas.

5. 5G terá finalmente impacto
A banda larga móvel super-rápida não tem relação direta com o crescimento do e-commerce. Porém, é seguro dizer que a instalação acelerada da rede 5G terá impacto no comércio eletrónico e impulsionará a já crescente adoção das compras online através do telemóvel.

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