Zoom lança fundo de investimento para start-ups de 100 milhões de dólares

O The Zoom Apps Fund investirá em start-ups e programadores que criem aplicações que melhorem os seus serviços de videoconferência. A plataforma prevê investir entre 250 mil e 2,5 milhões de dólares (208 mil a 2,08 milhões de euros) em cada start-up selecionada.
A Zoom quer ser muito mais do que uma plataforma para videoconferências. A empresa anunciou recentemente um fundo de investimento de 100 milhões de dólares (aproximadamente 83 milhões de euros) para ajudar na expansão de start-ups que fazem uso das suas ferramentas.
A plataforma prevê investir entre 250 mil e 2,5 milhões de dólares (208 mil a 2,08 milhões de euros) em cada start-up selecionada pela sua equipa de desenvolvimento corporativa. “Estamos à procura de empresas com um produto viável e tração inicial no mercado, e um compromisso de desenvolver e investir no ecossistema Zoom”, disse Colin Born, Head of Corporate Development da Zoom, citado pelo TechCrunch.
A Zoom tem uma série de ferramentas que os empreendedores podem usar para desenvolver aplicações. Em março, a empresa lançou o SDK (kit de desenvolvimento de software) que tem como objetivo ajudar os programadores a incorporar a funcionalidade Zoom noutras aplicações
A empresa também disponibiliza ferramentas para incorporar aplicações dentro do Zoom, como o Google Docs, ferramenta para criação e edição de documentos, e o Notion, aplicação para gestão de tarefas.
Com a pandemia de Covid-19 a ‘fechar’ as pessoas dentro de casa, a Zoom ganhou ainda mais balanço para crescer. E as videoconferências para reuniões de trabalho, encontros familiares ou convívios com amigos tornaram-se o novo normal. Naturalmente, a empresa com sede em San José, no estado norte-americano da Califórnia, saiu a ganhar.
O primeiro trimestre do ano fiscal de 2021 (que equivale a fevereiro, março e abril de 2020), a Zoom Video Communications registou um crescimento homólogo de 169% nas receitas para 328 milhões de dólares (290 milhões de euros) e um lucro de 27 milhões de dólares (24 milhões de euros), acima das previsões dos analistas. Só no mês de abril de 2021 os utilizadores dispararam 30 vezes (a empresa ganhou 180 mil clientes), tendo registado, no seu pico, mais de 300 milhões de participantes diários em videoconferências.