Walmart fecha aquisição de 14 mil milhões de euros da Flipkart

Parte do objetivo por trás do investimento da Walmart será aprender e desenvolver novas competências para poder competir com a Amazon no mercado online.
A norte-americana Walmart, uma das maiores cadeias de supermercados do mundo, anunciou durante o último fim-de-semana o fecho do investimento de 14 mil milhões de euros (16mM$) na plataforma de e-commerce indiana Flipkart.
A aquisição foi revelada pela primeira vez em maio, tal como noticiámos, mas só agora foi fechada. E agora, depois de concluídas as negociações, a cadeia de supermercados norte-americana torna-se o maior acionista da empresa de e-commerce indiana, detendo 77% do negócio.
Com este negócio, a Walmart terá como objetivo aprender e desenvolver competências fulcrais para o desenvolvimento do seu negócio online – que está espalhado um pouco por todo o mundo – e levar a sua rivalidade com a Amazon a novos horizontes.
Quando foram conhecidas as negociações, Judith McKenna, COO (chief operations officer) da Walmart, referiu que a empresa indiana “tem uma cultura inovadora na resolução de problemas, e também faz um ótimo trabalho no campo da inteligência artificial, na utilização da informação e na plataforma de pagamentos. Podemos aprender com todas estas coisas para as alavancar para mercados internacionais e potencialmente nos Estados Unidos”.
A plataforma e-commerce continuará a ser gerida pela mesma direção. Segundo afirma a Walmart, os seus planos para a Índia incluem investimentos que “apoiam iniciativas nacionais e que tragam benefícios sustentáveis na criação de emprego, no apoio a pequenos negócios, a agricultores, ao desenvolvimento da cadeia de fornecedores e ao desperdício alimentar”.
Sabe-se ainda que dos 14 mil milhões de euros investidos, 1.8 mil milhões serão destinados para fazer crescer os números de utilizadores da plataforma. O objetivo, segundo o TechCrunch, será levar a empresa indiana à bolsa dentro de quatro anos.
Recorde-se que enquanto a Walmart está a tentar entrar em força no mundo do e-commerce, o seu maior competidor norte-americano – a Amazon – entrou na indústria farmacêutica e abriu aquele que poderá vir a ser o supermercado do futuro.