Foram as oito badaladas serenas, mas determinadas, do relógio da minha bisavó Joaquina que interromperam aquele estado mental de imersão total e de envolvimento nos meus objetivos e tarefas diárias. Passou mais um dia. Mais um dia com um ligeiro sentimento de culpa. A culpa de passar o dia em casa sem estar em casa. A culpa de trabalhar de casa, mas não viver a casa.