Start-up cria solução para drones que voam em locais não autorizados

Uma start-up norte-americana solucionou o problema que tem vindo a preocupar as autoridades portuguesas durante as últimas semanas: a incapacidade de controlar drones.

Os drones são um inimigo para a segurança pública. Tanto porque podem ser controlados por um terrorista como por um piloto imprudente. A SkySafe, uma start-up norte-americana, solucionou este problema com um aparelho que, para além de detetar os objetos voadores que não têm permissão para voar no espaço abrangido, também os torna inoperáveis com a emissão de ondas de rádio.

O aparelho desenvolvido pela start-up tanto pode estar imóvel como pode estar em deslocação num veículo (como o jipe do vídeo abaixo).

O CEO da start-up, Grant Jordan, começou a SKySafe depois de se ter formado no MIT (Massachusetts Institute of Technology) e de ter trabalhado no laboratório de investigação da Força Aérea dos Estados Unidos durante quatro anos.

Agora, dois anos depois do lançamento oficial da empresa, a SkySafe conseguiu angariar perto de 10 milhões de euros em investimentos de série A. Esta quantia chega um ano depois da start-up ter conseguido arrecadar 2,5 milhões de euros, enquanto ainda estava em fase de “seed”.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos também investiu cerca de 1,3 milhões de euros na SkySafe, tendo criado um contrato com a start-up para que esta providencie tecnologia antidrone à marinha norte-americana. O carácter móvel deste aparelho foi a razão mais forte que levou a este investimento.

Há outras soluções que têm o mesmo efeito do drone da SkySafe, como as armas que disparam lasers, que não só são bastante mais difíceis de controlar, como também são mais perigosas.

Anexado ao desenvolvimento e melhoramento da tecnologia, vem a capacidade de causar danos com recurso a este tipo de aparelhos. Os incidentes das últimas semanas com drones perto do aeroporto são bons exemplos disto. Segundo especialistas, apesar dos drones terem dimensões bastante reduzidas, quando comparadas às de um avião, podem causar danos graves às aeronaves com a bateria de lítio contida no seu interior.

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