Reputação das empresas é fundamental para reter colaboradores
Reputação pode ser a resposta para atrair e reter talento, diz o Global Report Randstad Employer Brand Research 2019.
O Global Report do Randstad Employer Brand Research 2019, divulgado ontem conclui que a reputação das empresas é um fator decisivo para quem está à procura de emprego. Segundo esta análise que compara employer branding de 32 países, 96% inquiridos revelaram ter feito uma pesquisa sobre a reputação da empresa, antes de se candidatarem a uma vaga de emprego. Mais: que este foi um fator decisivo no momento de tomar uma decisão. Além deste factor, sete em cada dez trabalhadores afirmaram preferir abdicar de uma parte do seu salário em troca de uma garantia de emprego.
Neste relatório global da Randstad, que envolveu mais de 200 mil indivíduos, os trabalhadores reconhecem que apesar de o salário ser um fator relevante, se as empresas oferecerem poucas garantias de emprego ou se tiverem uma reputação fraca, sentem-se motivados a mudar. Perante esse cenário, o estudo chegou a uma série de conclusões, entre as quais:
Colaboradores sabem o que os motiva
Os colaboradores valorizam cada vez mais os valores inerentes às organizações e às indústrias e, por isso, a reputação destas influencia o seu compromisso com a empresa. empresa. O Global Report indicia que as pessoas preferem trabalhar numa empresa multinacional, ao invés de uma start-up, e que os setores mais atrativos são as tecnologias e comunicações, bens de consumo e o setor automóvel.
É preciso cuidar do talento
Um quinto da força global de trabalho revelou que mudou de empresa no último ano e cerca de um terço planeia fazê-lo no próximo ano. Além disso, 28% dos inquiridos planeia mudar de emprego dentro dos próximos 12 meses.
Os salários insatisfatórios (39%), a progressão limitada de carreira (37%) e questões relacionadas com work-life balance (29%) – um dos fatores que está no top 10 dos critérios mais decisivos (46%) – estão entre as razões que estiveram na base para mudar de emprego.
As empresas precisam de agir
As empresas têm de encontrar ideias disruptivas para atrair e reter talento, mas para isso têm de compreender as necessidades dos colaboradores. Em comparação com outras gerações, os jovens entre os 18 e os 24 anos, independentemente da sua educação ou posição, são os que acabam por ser menos fiéis às empresas, se lhes oferecerem um salário atrativo. E são os que mais facilmente a sua posição atual se as opções de carreira dentro da empresa sejam limitadas.