Quer investir no mercado das criptomoedas? Siga estas dicas.
As criptomoedas atraem muitos entusiastas pelos elevados ganhos que podem proporcionar. Mas antes de mergulhar neste universo, saiba os segredos que esconde.
O mercado das criptomoedas está a crescer em todo o mundo, surgindo como uma alternativa para quem já conhece esta indústria e para quem gostaria de ingressar nela. Mas quais são os segredos para começar no mundo criptográfico?
A Bit2Me, empresa de ativos digitais do mercado de língua espanhola, destaca que o primeiro passo é compreender os conceitos centrais deste mercado. Entender que a criptomoeda é um tipo de dinheiro digital que funciona na Internet, protegido por criptografia para garantir as suas transações. Não depende de bancos ou governos e a sua utilização é direta entre as pessoas. E por se tratar de uma moeda digital, é possível enviá-la para qualquer lugar do mundo em questão de segundos.
A Bitcoin foi a primeira criptomoeda que surgiu e é a moeda digital mais utilizada atualmente. É considerada um ativo digital que, em muitas partes do mundo, permite adquirir bens e serviços.
Por outro lado, a Ethereum é uma plataforma digital baseada na tecnologia blockchain para executar aplicações descentralizadas. Possui uma criptomoeda com capacidade de utilizar e criar tokens e contratos inteligentes, o que facilita as operações, sem intermediários ou mediadores. Esta criptomoeda é chamada de Ether e, assim como a Bitcoin, pode ser utilizada como método de pagamento ponto a ponto.
Cada criptomoeda possui o seu próprio blockchain, que desempenha a função de um livro-razão. Acompanha todas as unidades de uma criptomoeda em circulação e todas as operações realizadas. Por isso, o segundo passo para entrar no mundo criptográfico é, segundo a Bit2me, entender o ecossistema em que ele é desenvolvido, entendendo como funciona o blockchain. Nessa linha, para que essa tecnologia funcione, “é necessária a criação de softwares específicos que permitam aos computadores criar a rede que fará o blockchain funcionar de forma distribuída, como é o caso dos softwares Bitcoin e outras criptomoedas”, sugere a Bit2Me.
Por não ter banco de dados ou servidor localizado, uma rede do tipo blockchain é uma rede distribuída, o que significa que as suas informações são replicadas em todos os computadores do mundo que estão conectados ao mesmo blockchain. Isso facilita o acesso para ler e escrever novos registos no referido “livro-razão”, embora sem modificar nada do que já existe nele, portanto esta tecnologia destaca-se como uma ferramenta poderosa para quem está no mercado da criptografia.
Depois de entender os conceitos e como funciona o ecossistema, o próximo passo é começar a comprar criptomoedas. Por se tratar de dinheiro em formato digital, a forma de obtê-lo e operá-lo é a mesma do dólar, do euro ou do peso. Por isso, quando se decide fazer uma compra neste mercado, como acontece com o dinheiro tradicional, é fundamental saber bem “onde” fazê-lo, explorar bem todos os projetos, saber quem está atrás deles e rever quais são as exchanges (plataformas para troca de criptomoedas) mais seguras, as que têm mais garantias e com as melhores condições.
Com as moedas digitais adquiridas, a Bit2Me recomenda depositá-las numa carteira (wallet) como as que esta empresa disponibiliza. “O essencial é que seja uma plataforma com elevados níveis de segurança, que dê garantias aos utilizadores e que possua mecanismos para proteger os fundos dos seus clientes”, explica a empresa.