Quase metade dos trabalhadores da geração Z vive com ansiedade financeira todos os dias
Estudo da Deloitte revela que apenas um quarto dos trabalhadores da Geração Z tem rendimento suficiente para suprir as suas despesas mensais.
A subida acentuada da inflação está a prejudicar todas as gerações, mas os trabalhadores mais jovens são particularmente vulneráveis à ansiedade financeira, concluiu estudo da Deloitte.
Quando questionados sobre a sua maior preocupação, o custo de vida (ou seja, casa, transporte e despesas com a alimentação) foi a principal preocupação apontada pela geração Z (29%). Apenas um quarto da geração Z diz que pode cobrir confortavelmente as suas despesas mensais. E quase metade (46%) diz que vive apenas com o que consegue pagar em cada mês.
Além disso, mais de um quarto da geração Z (26%) não se sente confiante sobre a possibilidade de vir a ter reforma. 72% da geração Z vê uma lacuna crescente entre as pessoas mais ricas e mais pobres no seu país. À semelhança do ano passado, pouco mais de um quarto da geração Z (28%) considera que a economia do seu país vai melhorar nos próximos 12 meses.
Menos de metades da geração Z (45%) concorda que as empresas estão a ter um impacto positivo na sociedade. A Deloitte observa que este é o quinto ano consecutivo em que esta percentagem diminuiu.
Como lidam com as despesas?
Segundo o estudo da consultora, a baixa remuneração foi a principal razão pela qual os entrevistados deixaram um trabalho nos últimos dois anos. 15% dos que trabalham remotamente mudaram-se para algum lugar mais barato para economizar dinheiro e 33% dizem que trabalhar remotamente ajudou-os a reduzir as suas despesas.
40% dos Gen Zs (geração Z) gostaria de deixar os seus empregos dentro de dois anos e 35% dizem que fariam isso antes mesmo de terem outro emprego.
O estudo da Deloitte aponta ainda que “embora o impacto social e ambiental, juntamente com uma cultura diversificada e inclusiva, nem sempre estejam no topo da lista de prioridades ao escolher um emprego, continuam a ser questões críticas em termos de retenção”.








