Out Of Office mostra cafés e hotéis disponíveis para teletrabalho em Portugal

Já imaginou poder pesquisar restaurantes, bares ou hotéis disponíveis para serem transformados em escritórios? É esta a proposta da start-up portuguesa Out Of Office.

A start-up portuguesa Out Of Office lançou uma plataforma onde é possível conhecer e reservar espaços de trabalho em lugares alternativos, como restaurantes, bares, hotéis, uma galeria de arte ou um museu.

Apresenta-se como a Airbnb dos espaços de trabalho e tem como ambição revolucionar o mundo dos coworks e do trabalho remoto, ao abrir a porta a locais diferentes que também poderão funcionar como fontes de inspiração.

“O nosso objetivo é apresentar soluções para o futuro do trabalho, que acreditamos passar por um modelo híbrido, em que uma pessoa vai ao escritório alguns dias por semana e nos outros pode trabalhar a partir de casa ou, neste caso, de um espaço à sua escolha”, explica José Luís Pinto Basto, cofundador da start-up, citado em comunicado.

De acordo com o responsável, muitas pessoas gostam da ideia de não terem de ir para o escritório, mas não têm as condições ideais em casa para desempenhar as suas funções. “E é isso que o Out of Office vem trazer: uma rede de locais de trabalho próximos, mais inspiradores e motivadores, onde cada um se pode concentrar e ser produtivo, mesmo em teletrabalho”, acrescenta.

Para usufruir dos serviços, basta visitar a plataforma, reservar o espaço pretendido – com até uma semana de antecedência – e pagar somente pelo tempo que lá estiver. Através da reserva, os utilizadores do Out Of Oficce garantem ter espaço disponível, evitando surpresas e mudanças forçadas de local de trabalho.

O custo é de 1,25 euros por hora, sendo que existem pacotes de oito ou quarenta horas, com descontos de 10% e 20%, respetivamente. O utilizador também pode optar por fazer uma subscrição mensal, com acesso ilimitado aos espaços.

“Ao aderir à Out Of Office, o utilizador está também a ajudar o setor da restauração e da hotelaria, tão afetado durante este último ano. No final de contas, ficam todos a ganhar – os utilizadores, que têm liberdade para escolher e decidir o local a partir do qual querem trabalhar, e os espaços, que estão a ser devidamente recompensados por receberem os trabalhadores”, explica a start-up.

Restaurantes como o Seen, hotéis como o Selina, bares de praia como o Sublime Beach Club já são parceiros do Out Of Office, sendo que cada espaço cria a sua própria página. A start-up cobra o valor de 25% da receita obtida, que se assume como fee de gestão.

A Out Of Office conta com um investimento inicial de 25 mil euros, assegurado pelo próprio fundador e pelo pai que é líder da empresa de investimentos The Edge Group.

“A Out of Office espera conseguir ter mil utilizadores no primeiro ano de vida e, daqui a cinco anos, gerar uma receita de mais de 200 mil euros por ano, só na operação em Portugal. Por ser uma plataforma/marketplace, é altamente escalável, pelo que temos como objetivo expandir para o resto da Europa muito rapidamente”, adianta José Luís Pinto Basto.

 

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