Os maiores milionários do mundo aumentaram 23% da riqueza em 2017

O grupo das 500 pessoas mais ricas do mundo viu o seu património aumentar em quase um quarto do valor com que iniciaram o ano de 2017.

Este ano foi especialmente enriquecedor, no sentido literal da palavra, para as pessoas mais ricas do mundo. Os números foram adiantados pela Bloomberg. O relatório revelou que este grupo de meio milhar de pessoas que, em conjunto, tinham uma riqueza acumulada de 3700 mil milhões de euros no início do ano, passou a ter mais de 4450 mil milhões de euros poucos dias antes de terminar 2017.

O líder da gigante de e-commerce Amazon foi o que mais contribuiu para esta subida. Em 2017, Jeff Bezos viu a sua riqueza a ser aumentada em cerca de 28,5 mil milhões de euros, totalizando, assim, o património em mais de 80 mil milhões de euros e tornando-se o homem mais rico do mundo. Esta subida repentina ficou a dever-se ao facto do preço das ações da empresa de e-commerce ter disparado nos últimos meses.

Hui Ka Yan foi o segundo maior do grupo. O fundador da imobiliária chinesa Evergrande Real Estate Group aumentou o seu património em 350%, ficando deste modo com uma riqueza avaliada em quase 28 mil milhões de euros.

Dos 49 países representados pelos 500 mais ricos do mundo, a China foi a nação que apresentou os maiores progressos neste ranking. Comparativamente ao ano passado, os milionários desta lista fizeram a fortuna crescer 65%, o que se traduz num valor que ronda os 150 mil milhões de euros.

Em termos quantitativos, os Estados Unidos foram os líderes da lista. O país conta com 159 milionários no ranking e com uma contribuição de 265 mil milhões de euros para o aumento da riqueza presente neste grupo de 500 pessoas.

Estes números são revelados numa altura em que também surge a notícia de que o abastecimento alimentar no continente africano registou um défice em comparação ao ano anterior. Quatro milhões de africanos juntaram-se a esta métrica em 2017, passando assim de 220 milhões a 224 milhões de pessoas que não têm alimentação assegurada.

Segundo o Borgen Project, seriam precisos pouco mais de 25 mil milhões de euros por ano para acabar com a fome no mundo. Este número representa apenas 0,56% do total da riqueza das 500 pessoas presentes nesta lista.

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