Os 3 maiores esquemas de fraude online em 2018

Conheça os esquemas de fraude online mais utilizados pelos hackers em 2018 e proteja-se deste tipo de ataques.

Os esquemas de phishing continuam a ser das maiores ameaças à integridade das empresas. Mesmo gigantes que operam no meio como o Facebook e a Google, que à partida pensaríamos que estão seguros, já foram roubados em cerca de 85 milhões de euros por um hacker que se fez passar por vendedor de componentes de computador.

Segundo o FBI, só no ano passado, os criminosos online lucraram perto de 575 milhões de euros com fraudes em emails de empresas, enganando e levando os executivos a transferirem dinheiro para supostos vendedores – que mais tarde se revelaram ser falsos.

Ao mesmo tempo que os criminosos continuam a inovar nas técnicas que utilizam, também as empresas deviam manter-se a par destas estratégias. Estas são três das maiores burlas que decorreram em 2018.

Mundial de futebol
Na mesma altura em que os melhores jogadores de futebol do mundo se juntaram para disputar a taça do mundo, fãs de todas as zonas do globo procuraram encontrar bilhetes e estadias a bons preços.

Segundo a norte-americana Federal Trade Comission, os hackers aproveitaram-se desta procura para enganar os fanáticos por futebol e enviar emails a, supostamente, oferecer viagens grátis para Moscovo.

Para evitar este tipo de fraudes, Federal Trade Comission aconselha que não se abram emails que parecem demasiado bons para serem verdade – como ter ganho bilhetes para Moscovo ou a lotaria.

As ofertas patentes nestes emails vão parecer sempre promissoras, mas a verdade é que o objetivo dos hackers é roubar informação pessoal que lhes possa ser útil, como a conta do banco, por exemplo.

Apoderar-se da conta de email
Outro aviso da Federal Trade Comission refere-se ao crescente número de fraudes praticadas no arrendamento de casas de férias, que aumenta no período de verão.

Neste caso, os hackers procuram donos de propriedades que arrendaram as suas casas para lhes roubar a conta de email e trocá-la por um novo endereço, falso. A partir daqui o objetivo é colocar a casa no mercado de arrendamento com um preço mais baixo e enganar o maior número de pessoas.

Este tipo de ataques é cada vez mais frequente. No caso dos Estados Unidos, os hackers têm “atacado” os agentes imobiliários furtando os dados das contas para que são feitas as transferências das vendas de casas.

Através das redes sociais
Ao mesmo tempo que os casos de fraudes via email aumentam, as empresas atualizam-se e protegem-se da melhor forma possível para evitar este tipo de assaltos.

Por este motivo, os hackers estão cada vez mais a virar-se para plataformas que oferecem menos resistência, como as redes sociais.

Ao contrário dos serviços de email, as redes sociais e as aplicações mobile ainda não têm ferramentas que consigam fazer uma análise atempada de possíveis ataques. Com esta falha de segurança, os criminosos online conseguem efetuar ataques mais rudimentares através deste tipo de plataformas.

Para não ser um dos milhões de lesados deste tipo de ataques, os especialistas sugerem que não abra mensagens ou hiperligações de pessoas que não conhece.

*fotografia de Kaur Kristjan.

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