Metaverso está entre as prioridades de comunicação das marcas

O metaverso será o próximo canal de comunicação das marcas, revelou um estudo efetuado pela Talkdesk. Por isso, a empresa identificou alguns aspetos a ter em conta para redesenharem a experiência do cliente neste universo.
Um estudo da Talkdesk® revelou que o metaverso será o próximo canal de comunicação das marcas, uma vez que um quarto dos inquiridos na pesquisa afirmou que, durante a sua estadia no metaverso, ou compraram um artigo digital ou encontraram inspiração para fazer uma compra física na vida real.
Embora ainda concetual e pouco suscetível de substituir as compras físicas e online a curto prazo, a verdade é que o metaverso tem atraído a atenção dos consumidores e está prestes a tornar-se uma nova forma de interação entre clientes e marcas, de acordo com a empresa.
Face a esta constatação, e para ajudar as empresas a tirar partido desta tendência para melhorar a experiência do cliente (CX), a Talkdesck reuniu quatro aspetos que as empresas devem ter em conta para redesenhem a experiência do cliente no metaverso.
Adaptar a nova tecnologia
Como as marcas mais populares já estão a aproveitar este novo mundo virtual, as novas empresas podem ter mais dificuldades em encontrar o seu espaço. Mais tarde ou mais cedo, será imperativo que as marcas, especialmente as de consumo e as que se dirigem às gerações mais jovens, estabeleçam a sua presença no metaverso. Prevê-se que uso do metaverso para a ligação com os clientes se converta na tendência principal num futuro próximo. À medida que o mundo real se revela mais incerto, é natural que as pessoas procurem o metaverso para encontrar uma experiência segura, mas imersiva.
Encontrar o espaço adequado e ser ágil
Os primeiros tempos de qualquer nova tecnologia podem ser difíceis. As marcas que exploram a melhor maneira de aproveitar o metaverso com os consumidores devem ser resistentes para fazer face a algum contratempo. A Talkdesk revelou no relatório que quase metade dos inquiridos (47%) compra artigos virtuais ou procura inspiração para comprar um produto físico. As empresas devem procurar oportunidades para obterem mais informação e dados e, assim, melhorar a experiência do cliente. Isto reforça os valores da marca e das experiências físicas, ao mesmo tempo que estabelece novas formas de se relacionarem com o seu público.
Explorar novos colaboradores e ativos digitais
Adotar conteúdo descentralizado de criadores de conteúdos que estejam alinhados com a marca, bem como o apoio às comunidades que se reúnem à sua volta, pode facilitar o processo de implementação de novas tecnologias. Além disso, as empresas devem considerar o apoio às criptomoedas e aos ativos digitais, conhecidos como NFT, que permitem às empresas experimentarem novas formas de complementarem os seus bens e serviços. Com isto, as empresas podem oferecer um serviço ao cliente em tempo real, alimentado por inteligência artificial ou avatares, os retalhistas podem fornecer um serviço global em tempo real, algo que os consumidores mais jovens, que são os mais entusiastas sobre o metaverso, exigem.
Otimizar a experiência do cliente
O estudo Talkdesk também revelou que 51% dos consumidores acreditam que as marcas serão capazes de fornecer um melhor serviço ao cliente no metaverso. Assim, a inteligência artificial e a automatização podem ajudar as empresas não só a oferecer jornadas mais inteligentes, personalizadas e fluídas no metaverso e noutros canais, mas também a prever necessidades e comportamentos futuros. O metaverso promete experiências de compra mais dinâmicas e novas que podem não só estabelecer relações sólidas, mas também construir relações fortes com base em produtos e experiências novas e mais íntimas, melhorando a relação com os clientes.
“Para se prepararem para o futuro, as marcas devem considerar a incorporação de compras e serviços mais interativos, incluindo as compras por vídeo, nas estratégias de experiência do cliente. Isto irá ajudá-los a planear os compromissos imersivos e como estes serão quando o metaverso chegar, para que estejam bem posicionados para fazer os tipos de ligações significativas e memoráveis que os consumidores estão à procura”, sugere Shannon Flanagan, vice-presidente de retalho e bens de consumo da Talkdesk