Lime investe em nova e-bike e avança para novas cidades no mundo

A Lime anunciou um investimento de cerca de 41 milhões de euros em bicicletas elétricas (e-bike) e a expansão deste serviço para novas cidades na Europa e América do Norte ainda este verão.

A start-up norte-americana de moblidade Lime está atualmente a trabalhar num novo modelo de bicicletas elétricas (e-bike) com um sistema atualizado e diferente que inclui um suporte para o telemóvel e baterias amovíveis. A novidade deverá ser disponibilizada em 25 novas cidades na Europa, na América do Norte e ainda na Austrália e Nova Zelândia. Este plano compreende um investimento de 50 milhões de dólares (aproximadamente 41,36 milhões de euros) possível devido aos resultados financeiros positivos da empresa.

De acordo com o CEO, Wayne Ting, as bicicletas serão uma “peça essencial na construção de uma plataforma que ofereça, aos cidadãos, todas as formas de mobilidade necessárias para viagens de menos de oito quilómetros”. Os modelos terão algumas atualizações nas suas funcionalidades, que incluem, uma bateria substituível e que de ser alternada com a bateria da Scooter Gen4; força adicional para a subida de colinas mais íngremes; suporte para o telemóvel; transmissão automática de duas velocidades, o que eliminará as engrenagens da geração anterior e contribuirá para uma condução mais suave.

O CEO da empresa acrescenta ainda que este investimento nas transformações das novas bicicletas, bem como na disponibilização das mesmas em mais países, surge para dar aos condutores “novas e entusiasmantes formas de perderem o hábito de usar o carro”.  Além disso, este é um momento critico para aumentar o número de bicicletas como uma opção de transporte que assegure o distanciamento social, frisou também.

Paralelamente, no âmbito da sua preocupação ambiental e sustentável, e com o objetivo de conseguir atingir o Carbon Negative em 2025, Net-Zero em 2030, a Lime terá adotado algumas resoluções para reduzir o impacto carbónico, entre as quais a transformação das suas operações locais, dependendo apenas de veículos com emissões zero e bicicletas e-cargo na Europa em 2021, e globalmente em 2023; a construção de scooters utilizando apenas 90% de materiais reciclados, ou com baixa percentagem de carbono até 2022; a aquisição de energia local renovável nas proximidades das cidades que serve; e a avaliação continua da cadeia de abastecimento de modo a encontrar melhorias e ganhos de eficiência em torno da sustentabilidade.

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