Fundo português Angels Way junta Medgical, Dojo AI e Purrmi ao seu portefólio

Menos de um mês depois de ter realizado o seu primeiro investimento, o fundo comunitário Angels Way anunciou entrada de capital na Medgical, na Dojo AI e na Purrmi.
Depois de fechar em março o primeiro investimento na Granter IA, o fundo gerido em comunidade Angels Way volta a apostar em start-ups com soluções de inteligência artificial (IA) para reforçar o seu portefólio. A Medgical, a Dojo AI e a Purrmi são as três novas investidas que irão receber cada uma 50 mil euros.
O mais recente investimento chegou à Medgical, depois da start-up fundada por Miguel Regedor e Bruno Silva ter sido selecionada pela Fidelidade, Fosun e Hospital da Luz para desenvolver um piloto e testar a sua solução. Esta start-up, criada no início de 2024, utiliza uma solução que permite “aliviar” os profissionais de saúde de tarefas mais burocráticas, ou seja, a ferramenta portuguesa ouve as consultas e tira notas detalhadas para o relatório, permitindo que o médico se concentre no doente.
Já a Dojo AI, criada por Duarte Garrido e António Alegria, proporciona soluções de marketing às PME através de uma força de trabalha gerida por agentes de IA especializados. O painel desenhado pela dupla de fundadores permite reunir perceções de campanhas, dados de clientes e ainda as ações com base em inteligência digital.
A Purrmi é uma empresa que oferece comida de alta qualidade para gatos, feita com ingredientes de nível humano e com o dobro da proteína em comparação com as opções tradicionais. A comida tradicional para animais de estimação contém muitos ingredientes não saudáveis, como açúcar e enchimentos de plantas, causa direta de obesidade e outros problemas de saúde nos animais.
Com estas três novas apostas, eleva-se para 200 mil euros o montante já investido pelos 436 pequenos investidores que compõem o fundo gerido de forma coletiva.
A Angels Way, fundada por Tocha, José Serra e Luís Felipe Gutman, e gerido pela OW Ventures, tem como objetivo alocar um milhão de euros em investimento num conjunto de 20 start-ups portuguesas que se encontrem na fase de arranque. O montante é dividido entre os mais de 400 investidores que constituem o fundo.
Notícia atualizada a 23 de abril