Fórum La Toja reúne líderes ibéricos para refletir sobre “vínculo atlântico”

A importância da “atlanticidade” e da geoestratégia são o ponto de partida para a 3.ª edição do Foro La Toja. O encontro realiza-se de 29 de setembro a 1 de outubro, em Pontevedra (Espanha), e vai reunir líderes ibéricos de vários setores de atividade.

Com início marcado para dia 29 de setembro, o III Fórum La Toja– Vínculo Atlântico vai reunir responsáveis empresariais, políticos e sociais dos dois lados do Atlântico, num Fórum que pretende abordar temas de máximo interesse e atualidade, como as oportunidades que se apresentam após a concessão dos fundos europeus e a superação da Covid, o papel global da nova administração Biden e as consequências da crise no Afeganistão, com as suas derivadas geopolíticas, o financiamento autonómico, a digitalização, o desafio ambiental ou os desafios económicos colocados aos Bancos Centrais, entre outros.

Entre os oradores convidados para encontro estão personalidades como Mariano Rajoy, Felipe González, Rebeca Grynspan, Augusto Santos Silva, Nadia Calviño ou Pablo Hernández de Cos. Os primeiros ministros de Portugal e Espanha também marcarão presença no evento.

O novo equilíbrio geoestratégico, Digitalização: as regras do jogo, O futuro do emprego; Ferramentas para a recuperação, Afeganistão e o seu impacto na nova ordem global, O financiamento das autonomias: respeitar a diversidade e a coesão, O compromisso ambiental. Um desafio urgente;e Os protagonistas da recuperação, são os temas que integram o programa do Fórum.

A grande novidade desta edição é a instituição do Prémio Fórum La Toja, concebido com o objetivo de reconhecer figuras com trajetórias meritórias em prole do reforço e desenvolvimento das democracias representativas e do vínculo atlântico. O prémio será entregue José Ángel Gurría, um economista e político que ocupou o cargo de Secretário-Geral da OCDE desde 2006 até maio passado.

O Foro La Toja – Vínculo Atlântico foi criado há três anos com a aspiração de criar um encontro para a reflexão e conversas públicas, com um claro fio condutor baseado na defesa dos valores atlânticos em toda a sua extensão (política, económica e social) e, também, na ordem internacional.

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