Fintech bracarense quer ligar mundo financeiro tradicional às finanças descentralizadas

A plataforma Lympid quer facilitar o investimento em produtos na blockchain para obter rendimentos.
A Lympid é uma plataforma portuguesa que converte euros em oportunidades de rendimento na blockchain, unindo a economia tradicional à revolução das finanças descentralizadas. É desta forma que a Fintech bracarense define a sua atuação, através de um modelo de negócio que prevê somar cerca de 5 mil utilizadores até ao final do ano.
Esta fusão dos dois mundos permite aos seus utilizadores aproveitarem as vantagens de ambos os ecossistemas numa única plataforma. A Lympid já conseguiu o reconhecimento da Fintech House, iniciativa da Portugal Fintech em parceria com o SITIO, e o apoio e investimento de algumas das entidades do ecossistema mundial de cripto e web3, como a 1inch e o programa acelerador da Chainlink.
Com o propósito de ser a ponte entre o mundo financeiro tradicional e a nova era descentralizada, ou seja, assente na tecnologia blockchain, a Lympid quer permitir que qualquer pessoa, independentemente do seu grau de literacia na área, consiga um acesso e sentido de propriedade totais aos seus investimentos.
Desde o lançamento teste, efetuado em março deste ano, e o posterior lançamento ao público em junho, já mais de 250 pessoas navegaram e concluíram o seu registo na Lympid encontrando-se devidamente aprovadas para proceder a investimentos, revelou a start-up. Entretanto, cerca de 2 mil utilizadores estão em processo de conclusão deste mesmo registo.
Tendo em conta as médias de volume e frequência de operações, a Lympid prevê encerrar 2023 com mais de 20 mil operações processadas, ultrapassando os 10 milhões de euros em volume de negócio.
João Lages, cofundador da Lympid, afirma que “um dos principais pilares da Lympid é garantir que os utilizadores tenham total controlo e transparência sobre os seus fundos e investimentos. A nossa plataforma foi concebida desde o início para ser tão intuitiva quanto possível, oferecendo uma experiência digital fluida e simples”. Explica ainda que “em pouquíssimos passos, um utilizador pode movimentar os seus euros para protocolos de finanças descentralizadas; removemos etapas intermediárias complexas que muitas vezes desencorajam os novos utilizadores. O acesso aos produtos que oferecemos é tão simples como, hoje em dia, fazer uma transferência bancária no nosso computador”.