Falar de dinheiro é tabu? Para cerca de 70% dos trabalhadores é.

Estudo realizado pela fintech dinamarquesa Pleo diz que mais de metade dos inquiridos evita negociar salário num novo cargo e quase 70% evita conversas sobre aumentos salariais.
Quase 70% dos profissionais evita pedir aumentos salariais, sendo que 60% dos trabalhadores considera que realizar este pedido causa nervosismo. Negociar o salário no início de um novo cargo também deixa os profissionais desconfortáveis, revelam 55% dos inquiridos. Estas são algumas conclusões do estudo sobre salários no ambiente de trabalho realizado pela Pleo, fintech dinamarquesa que fornece uma solução para a gestão de despesas empresariais.
Falando de pagamentos, 45% considera ficar ansioso de avisar a entidade que o salário foi pago com atraso. E, 56% sente-se de igual forma se tiver de pedir um pagamento antecipado.
Em relação a aumentos, mais de metade dos inquiridos (61%) evita negociar o salário num novo cargo e quase 70% diz que evita conversas para pedir aumentos.
Outro dos resultados do estudo revela que a gestão e declaração de despesas é outro dos temas difíceis de abordar no local de trabalho pelos profissionais (47%). Ultrapassa a metade os trabalhadores que evitam enviar declarações de despesas (52%) e os que evitam discutir declarações de despesas entregues (55%).
Segundo Álvaro Dexeus, head of southern europe da Pleo, “falar de questões financeiras continua a ser um tema tabu hoje em dia. Por vezes, as conversas salariais poderão ser um pouco mais complexas, pois devemos ter em conta a formação e experiência do profissional”.
O inquérito foi realizado a seis mil trabalhadores europeus em países três países: Espanha, Alemanha e Reino Unido.
Fundada em 2015 em Copenhaga e atualmente a operar em 11 mercados europeus, a fintech Pleo conta com mais de 20 mil pequenas e médias empresas (PMEs) como clientes. A Pleo, através dos serviços no mercado português, ajuda PMEs com uma solução inteligente de gestão de despesas.