European Investment Fund avalia ecossistema VC na Europa

O EIF VC Survey e o EIF Private Equity Mid-Market Survey revelam alguns insights sobre o futuro do setor, como os países ou os setores mais promissores para os investimentos venture capital.

O European Investment Fund (EIF), através dos relatórios EIF VC Survey e o EIF Private Equity Mid-Market Survey, identificou algumas tendências no mercado europeu dos investimentos de Venture Capitalist (VC), bem como o “sentimento” que se vive neste mercado, as questões relacionadas com o aumento do financiamento e a autonomia estratégica da União Europeia. O estudo realizado pelo FEI, com o apoio da  Invest Europe, analisa a situação atual, a evolução do passado recente e as expetativas para o futuro, ao mesmo tempo que destaca desafios e oportunidades.

Do conjunto dos dados apurados, destaque para expetativa que rodeia a performance dos vários países europeus, com a Alemanha, o Reino Unido e a França a encabeçarem a lista dos países mais promissores para investimentos de VC nos próximos meses. Nestes mercados, a diferença entre a percentagem de inquiridos que selecionaram o respetivo país como o mais promissor e a percentagem de inquiridos sedeados no mesmo país é particularmente elevada.

Por sua vez, no indicador dos setores/indústrias mais promissoras no futuro, destacam-se a Inteligência Artifical, Healthcare & Biotech, e Energia/ Clima. De acordo com a pesquisa são percecionadas como as áreas com maior potencial de investimento.

Em 2023, refere o EIF, a Inteligência Artificial é o setor mais frequentemente mencionado como o mais promissor para investimentos de capital de risco num futuro próximo.  Mas, se por um lado, os setores com uma forte componente de digitalização, como software, fintech e cibersegurança, também estão em ascensão, por outro a saúde e a biotecnologia continuam a ter destaque, depois do protagonismo que assumiram durante a crise da Covid-19.

O mesmo se aplica aos setores relacionados com a energia (descarbonização, transição energética sustentável) e com o clima (Cleantech e Climatech), particularmente no ambiente macroeconómico e geopolítico difícil que se vive atualmente.

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