Está farto do caos da cidade e quer viver numa ilha remota? A Irlanda paga-lhe 80 mil euros!

A iniciativa “Our Living Islands” é promovida pelo governo da Irlanda e visa aumentar a população das ilhas irlandesas. Cerca de 80 mil euros é o incentivo financeiro para os candidatos.
Quer mudar de vida? Viver e trabalhar no território rural, tranquilo e longe do bulício das grandes cidades? A Irlanda tem uma proposta que pode eventualmente enquadrar-se nos seus objetivos. Trata-se do programa “Our Living Islands”, uma iniciativa do próprio governo do país, – e uma extensão de um outro programa existente na Irlanda continental chamado Croí Cónaithe-, que tem como finalidade aumentar a população de algumas das ilhas irlandesas.
Arranmore, na costa do condado de Donegal, com areias douradas e penhascos escarpados, ou Clare Island, na costa do condado de Mayo, um paraíso para os caminhantes e com uma população residente de apenas 160 pessoas, são alguns dos refúgios onde pode escolher viver. As inscrições estão disponíveis a partir do dia um de julho, de acordo com a informação disponível no site da iniciativa.
“O objetivo desta política é garantir que comunidades vibrantes e sustentáveis possam continuar a viver – e prosperar – nas ilhas offshore por muitos anos”, explica o governo irlandês.
Os incentivos do programa aos potenciais interessados em abarcar nesta aventura, de residir nas comunidades offshore da Irlanda, passam por doações em dinheiro na ordem dos 80 mil euros aos novos residentes. Mas há regras a cumprir.
As doações têm como objetivo também ajudar as resgatar e restaurar o elevado número de propriedades que estão abandonadas e por isso, para acederem ao programa, os novos residentes terão de comprar uma propriedade numa das ilhas. Além disso, o dinheiro deve ser usado nas obras de reconstrução das habitações. Quem estiver interessado no desafio do governo irlandês, salvando uma casa da ruína e transformando-a na casa dos seus sonhos, pode então receber os prometidos 80 mil euros.
Uma ressalva para o facto de as políticas de elegibilidade para o programa diferirem em função das ilhas em causa.