Como combater as maiores distrações no local de trabalho

Quais são as maiores distrações no local de trabalho? Confira os resultados de um estudo que contou com as respostas de mil trabalhadores.

Se, por um lado, como mostram algumas análises, a luz natural apoia à produtividade dos funcionários, por outro, existem condicionantes, como o constante barulho de fundo, que não facilitam a concentração. Foi nos aspetos diários, mais penosos para a eficácia dos trabalhadores, que um estudo da Udemy e da Toluna se focou.

As maiores fontes de distração

De acordo com o que as duas organizações apuraram, a maior distração no local de trabalho, registada por 80% dos entrevistados, são os colegas de trabalho conversadores. O barulho de escritório ficou em segundo lugar, com respostas de sete em cada dez inquiridos. Em terceiro e quarto lugares surgem questões relacionadas com as tarefas de trabalho – com os trabalhadores a admitirem que as maiores fontes de distração passam por se sentirem sobrecarregados com as alterações (61%) e por terem de estar presentes em muitas reuniões (60%). As últimas culpadas são as redes sociais, com 56% de respostas.

Maiores distrações no local de trabalho

As maiores distrações no local de trabalho (fonte: Udemy & Toluna).

Segundo a análise, as distrações não só afetam a eficácia e produtividade, como também fazem com que 34% gostem menos do trabalho. Stress, falta de motivação e frustração são alguns dos sentimentos relatados pelos colaboradores, mas são as gerações mais novas que parecem sair mais afetadas. Entre os inquiridos pertencentes à faixa etária dos millennials e da Geração Z, 22% dizem que este problema os impede de atingirem o seu potencial máximo e de avançarem na carreira.

Há, no entanto, formas de superar as distrações. Algumas das estratégias implementadas pelos entrevistados, consistem em desligar o telemóvel durante as horas de trabalho (43%), ouvir música, meditar ou utilizar outras técnicas de relaxamento (30%) e preencher o tempo com tarefas que não necessitem de tanta atenção (26%).

Caso não se sentissem distraídos

Quando questionados sobre os benefícios de não terem estas fontes de desconcentração, os inquiridos relataram que seriam: mais produtivos (75%), mais motivados (57%), mais confiantes na sua habilidade de realizar bem a tarefa (51%), mais felizes (49%) e capazes de entregar um trabalho com melhor qualidade (44%).

O estudo indica também quais as melhores formas de reduzir a distração no local de trabalho. Entre as respostas com maior representatividade, contam-se a possibilidade de trabalhar remotamente e de ter horários flexíveis (40%); ter espaços de trabalho designados para tarefas com barulho/ silenciosas (38%); formar os colaboradores em gestão de tempo e dotá-los de competências que tornem as reuniões mais eficazes (37%); definir normas de cultura sobre os níveis de ruído e interrupções (31%); e ter dias em que não há reuniões (23%).

Estes estudo da Udemy e da Toluna teve como base mil trabalhadores norte-americanos de escritório com idades superiores a 18 anos.

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