Crowdfunding do mês: uma plataforma que retém os talentos femininos nas empresas

A Silatha ajuda as empresas a reter as mulheres no local de trabalho através da meditação. Um projeto feito por mulheres para mulheres que está a angariar financiamento na Seedrs.

Numa altura em que se fala tanto de bem-estar e saúde mental no universo dos trabalhadores, a start-up Silatha, dos Países Baixos, desenvolveu uma plataforma que apoia as empresas no processo de retenção de talentos femininos e na criação de um local de trabalho onde todos possam progredir.

Atualmente está com uma campanha em curso na Seedrs que tem como meta atingir os 150 mil euros com o objetivo desenvolver a aplicação e a oferta de serviço.

A particularidade deste projeto reside no facto de basear a sua oferta na meditação, ou seja, desenvolveu uma aplicação de meditação e um programa comunitário para criar um ambiente empresarial saudável para as mulheres, abordando, por exemplo, as necessidades mentais únicas das mulheres trabalhadoras durante a gravidez, maternidade, liderança feminina ou menopausa, entre outras.

No fundo, a proposta da Silatha passa por fornecer às mulheres as ferramentas para lidarem com seus desafios pessoais e profissionais, para que possam ter um melhor desempenho e permanecer no local de trabalho.
A ideia da fundadora Veroniek Vermeulen é que a Silatha ajude a projetar um local de trabalho inclusivo, onde as mulheres se sintam aceites e valorizadas, para empresas que acreditam que podem ter mais sucesso com um ambiente inclusivo para mulheres. Ao contrário de outros programas de bem-estar, a Silatha também conecta mulheres que passam pela mesma dor, para que sejam criadas redes duradouras de apoio entre elas dentro da empresa.

O modelo de negócio da Silatha é simples: propõe às empresas o pagamento de 500 euros por cada uma das colaboradoras que participa no programa, que tem a duração de seis meses. Para cada tema – menopausa, liderança feminina, etc… – cria um pilar específico, com uma estimativa de 20 colaboradores em cada um. Trabalhar de três a quatro pilares de cada vez por empresa, é o objetivo. Por outro lado, as empresas também poderão usar a aplicação Silatha em todas as funcionárias por um preço reduzido por cada uma.

Além do modelo de negócio principal, a start-up também quer fazer parcerias com grandes marcas que defendem o empoderamento das mulheres para criar awareness em torno da app e gerar receitas adicionais.

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