Muito tem sido escrito sobre a dinâmica associada às alterações de contexto e à necessidade de repensar (refundar?) a forma como o conhecimento pode e deve ser transmitido. Em qualquer tipo de instituição. Em qualquer fase do desenvolvimento do ser humano. Conjunturas que evoluem alicerçadas em iniciativas de forte cariz inovador reforçam a exigência de capacidade de adaptação e de flexibilidade requeridas ao sucesso e à sustentabilidade de qualquer nação e de qualquer projeto.
Existe comummente uma perceção que importa alterar a forma como a generalidade das organizações são geridas e os princípios genéricos pelos quais se regem. Discute-se o como e quando. Testa-se, implementa-se, aferindo vantagens e riscos. O processo é contínuo e está-se a intensificar. Forças de diversa natureza assim o requerem.
Começo com um excerto de uma das inúmeras cartas de Vincent Van Gogh ao seu irmão Theo:
Após uma década de recuperação de uma profunda crise, as economias portuguesa e mundial têm, neste momento, perspectivas de evolução positivas. Com novos riscos e novos desafios no horizonte na busca de soluções para um melhor posicionamento das economias nacionais no advento da “Quarta Revolução Industrial”.
Vivemos um período de rápidas e importantes mutações nas dimensões social, económica e ambiental ... as quais encerram novos desafios, requerem ajustamentos cada vez mais urgentes e carecem das adequadas respostas.
Estamos a viver numa época de inovação acelerada, potenciada, principalmente, pelos desenvolvimentos das capacidades humanas e tecnológicas, integrados em mercados dinâmicos e cada vez mais globais.
Acredito que tentar ser uma pessoa melhor, pretender ter o sentido de justiça, equidade e solidariedade sempre presente no processo de tomada de, agir com preocupação de consensualizar soluções, defendendo os interesses da instituição para a qual trabalhamos, faz toda a diferença no nosso dia-a-dia.