O Boom das start-ups em Lisboa – explicado pela Forbes

A revista norte-americana apontou alguns dos fatores para Lisboa se ter tornado num dos epicentros do empreendedorismo.

O crescente número das receitas do turismo mostra que Lisboa – e Portugal – está, cada vez mais, na moda. O sol, o rio, o mar e a comida, aliados ao custo de vida baixo (para quem vem de fora), atraem cada vez mais estrangeiros para a cidade.

Mas Lisboa não se tornou apenas num dos principais destinos turísticos. A capital portuguesa está também no epicentro do interesse dos empreendedores estrangeiros.

Não somos só nós portugueses que o dizemos. A publicação norte-americana Forbes lançou recentemente um artigo a explicar o porquê de Lisboa estar a tornar-se num dos principais pontos atrativos para criar start-ups.

“Lisboa está rapidamente a transformar-se num hub criativo e tecnológico de start-ups, ajudado pelo financiamento de aceleradoras, incubadoras tecnológicas e por novos espaços de coworking a nascer por toda a cidade.” Segundo a revista, a entrada da Web Summit na capital portuguesa e o apoio “saudável” dado pelo governo às start-ups são dois dos principais ingredientes para esta receita de sucesso. O atual crescimento da economia portuguesa também é referido pela Forbes como um ponto positivo.

As incubadoras Startup Lisboa, Labs Lisboa, Inovisa e os Tec Labs e aceleradoras como a EIT InnoEnergy e a BGI são internacionalmente vistas como um dos principais veículos de apoio à rede de empreendedorismo portuguesa.

A renovação da cidade de Lisboa e a atração de investimento estrangeiro, como o Startup Visa, são também dois pontos de interesse para a revista norte-americana, que acrescenta que, em 2017, 700 pessoas participaram no seminário “Moving to Portugal” em Londres.

Do outro lado da balança, nos pontos negativos, o interesse no setor imobiliário pode representar um problema. Apesar de serem boas notícias para os residentes atuais do centro da cidade, a revista enuncia este interesse como sendo perigoso para os jovens, que não têm poder económico para pagar casas no centro. Esta situação pode fazer com que os potenciais jovens fundadores de start-ups nacionais deixem de contribuir para o vibrante ecossistema atualmente vivido na capital portuguesa.

*Fotografia de David Marcu.

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