Bitcoin pode atingir os 100 mil dólares até ao final de 2021, antecipa especialista
Anthony Pompliano, investidor de criptomoedas e cofundador da Morgan Creek Digital, disse em declarações à CNBC que o valor da bitcoin pode disparar para os 100 mil dólares (84 mil euros) até ao final de 2021 e que a procura irá ultrapassar rapidamente a oferta.
A bitcoin pode díspar para os 100 mil dólares (84 mil euros) até ao final de 2021, de acordo com o investidor de criptomoedas Anthony Pampliano. A critptomoeda alcançou os 19,390 dólares (16,229 euro) no final de novembro, muito perto dos seus máximos registados no final de 2017.
Pompliano, cofundador da Morgan Creek Digital, disse num comunicado à CNBC que o ativo criptográfico estava a aumentar porque a procura estava a ultrapassar rapidamente a oferta.
A bitcoin é “o vencedor de um exercício de oferta e procura”, explica Pompliano, acrescentando que a situação macroeconómica está a funcionar como “combustível de foguete” para o criptomoeda. As taxas de juros baixas, a impressão do dinheiro e a meta de inflação de 2% do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos levaram os investidores a recorrerem à bitcoin.
O investidor lembra que Janet Yellen, a escolha de Joe Biden para secretária do Tesouro, é conhecida por tolerar altos níveis de inflação e que isso pode fazer com que o preço da bitcoin suba ainda mais.
“Não acho que seja irracional pensar que a bitcoin chegará aos 100 mil dólares [84 mil euros] no final de 2021”, diz Pompliano. “E se atrair cada vez mais investidores… Se houver uma reviravolta e isso se tornar o consenso do mercado, eu não ficaria surpreendido que superasse os 100 mil dólares [84 mil euros]”.
Este ano, o valor da bitcoin voltou a disparar mais de 150%, já que os maiores investidores, como também os institucionais legitimaram o recurso à criptomoeda como um porto seguro. Stanley Druckenmiller, gestor de um fundo bilionário disse à CNBC no mês passado que tinha “algumas” bitcoins para se proteger contra a pressão inflacionária, enquanto o capitalista de risco Chamath Palihapitiya disse em fevereiro que cada cidadão deve ter 1% dos seus ativos em bitcoin porque é uma “cobertura fantástica”.
Apesar do seu otimismo, Pompliano acredita que investir em bitcoin acarreta dois riscos. “O primeiro é uma ferida autoinfligida, se um vírus entrar no código ou algo parecido. O segundo relacionado com algum tipo de risco geopolítico, onde haveria uma ação muito agressiva e coordenada por vários Estados-nação”.