Bioestimulante produzido em Portugal melhora a produtividade das culturas agrícolas

O bioestimulante Grasco já foi testado em pequenos ensaios de campo em hortícolas, videiras e frutíferas, mas a sua aplicação estende-se a qualquer tipo de plantas.

A Oramatech, parceria resultante entre a start-up Umimare e a empresa Hemporama, anuncia o lançamento do Grasco, um novo bioestimulante agrícola sustentável desenvolvido por uma equipa de especialistas liderada pelos professores Leonel Pereira, coordenador do Laboratório de algas marinhas Marefoz, do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, e Kiril Bahcevandziev, da Escola Agrária de Coimbra.

O Grasco é um bioestimulante complexo que utiliza a combinação de algas castanhas e vermelhas que podem ser encontradas na flora marinha portuguesa. Desenvolvido para promover a eficiência e proteção fotossintética da planta e o seu crescimento e bem-estar, “o produto torna a agricultura mais verde e sustentável sem implicar perdas económicas”, explica a Oramatech em comunicado, referindo que este já foi testado com sucesso em pequenos ensaios de campo em hortícolas, videiras e frutíferas, mas é passível de ser aplicado em qualquer tipo de plantas,

“Este produto inovador promete melhorar a produtividade e a qualidade das culturas agrícolas, ao mesmo tempo que reduz o impacto ambiental dos processos de produção. As algas marinhas contêm compostos bioativos que estimulam o crescimento das plantas, melhoram a absorção de nutrientes e aumentam a resistência a condições adversas, como a seca ou a salinidade”, afirma o professor Leonel Pereira.

Atualmente, estão a decorrer ensaios para a certificação do bioestimulante Grasco pela Escola Superior Agrária de Coimbra.

“Este é o primeiro produto de uma proficiente parceria entre a Umimare (start-up de aquacultura e biotecnologia marinha, responsável pelo cultivo das algas e a produção dos extratos), a Hemporama  (empresa do ramo agrícola focada no cânhamo industrial), o Laboratório de Algas Marinhas (DCV, MARE) e a Escola Superior Agrária de Coimbra, esperando-se mais novidades no decorrer deste ano”, revela a Oramatech.

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