Beta-i fecha ano com faturação de 2,5 milhões de euros

A consultora de inovação colaborativa faz o balanço do ano com 10 novos clientes, 46% da faturação no estrangeiro, um novo escritório no Brasil e a chegada a novas geografias.

No ano em que redefiniu o seu posicionamento e o modelo de negócio, a Beta-i revelou que vai fechar 2020 com um resultado de 2,5 milhões de euros de faturação consolidada. Um montante que, explica a consultora de inovação colaborativa, soma a operação dos escritórios em Portugal e no Brasil, onde está a crescer em modelo de bootstraping e a gerir projetos com a AmBev (líder mundial na produção de cerveja), Sebrae (principal entidade de SMSEs no país), EDP, O Boticário e NEOOH. O ano ficou ainda marcado pelo crescimento internacional, com a  Beta-i a trabalhar com clientes em 19 países o que corresponde a 46% do negócio.

Recorde-se que este ano a consultora liquidou a operação jurídica da associação que lhe deu origem.  A par disso, redesenhou o seu core business para as áreas de Innovation (programas de inovação colaborativa entre empresas privadas e públicas, start-ups, universidades e outros agentes) e Acceleration (desenvolvimento de ecossistemas early-stage em diferentes regiões, e adaptação das metodologias de aceleração para contextos empresariais).

Este ano, a Beta-i desenvolveu 25 diferentes programas de inovação, para 60 clientes provenientes de 20 países, como Angola, Austrália, Bélgica, Brasil, China, Áustria, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Singapura, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA, entre outros.

Foram mais de 2.100 as start-ups de todo o mundo que submeteram as suas soluções aos desafios de inovação apresentados pelos clientes, com 150 selecionadas para o desenvolvimento de pilotos. Como resultado foram iniciados 30 projetos-piloto entre start-ups, empresas e centros de investigação.

Segundo Pedro Rocha Vieira, cofundador e CEO da Beta-i, “a soma de visão estratégica, foco e especialização dentro do vasto setor de consultoria, e agilidade de implementação foram cruciais para atravessar um ano singular. O cenário da pandemia ‘apenas’ intensificou a velocidade de implementação de medidas que já estavam definidas, como o foco na inovação colaborativa; a expansão internacional e em indústrias de maior impacto, alinhadas com o futuro; a entrega dos nossos serviços de forma digital, adaptando a nossa oferta para as novas necessidades dos clientes; e sem dúvida a aposta na consolidação da nossa equipa e reforço dos valores num momento de crise transversal”.

O  CEO da consultora acrescenta, ainda, que quer alavancar a diversidade de competências, mentalidades e formas de atuar da equipa “para um novo ano ainda mais assertivo, com um portefólio de produtos capaz de proporcionar um valor claro e tangível para os clientes, start-ups e demais vozes do ecossistema e de promover um futuro coletivo que tem em conta as necessidades da sociedade, da economia e do crescimento dos negócio”.

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