BCSD Portugal lança Guia Empresarial sobre Rastreabilidade na Cadeia de Valor

Orientar as empresas para a implementação de sistemas de rastreabilidade na cadeia de valor, desde o contexto legislativo, às principais tecnologias aplicadas à rastreabilidade, são os objetivos deste guia.

O BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável disponibiliza o “Guia Empresarial sobre Rastreabilidade na Cadeia de Valor – roteiro para a implementação”   que foi desenvolvido no âmbito da task-force dedicada ao tema e que é composta por 12 empresas do grupo de trabalho “Cadeia de valor e Economia Circular” da associação.

Este guia inclui exemplos reais de empresas, o contexto legislativo que enquadra a rastreabiliade na cadeia de valor, as principais tecnologias aplicadas à rastreabilidade, os benefícios da adoção da rastreabilidade na cadeia de valor e, ainda, as etapas que as empresas devem seguir para a implementação de um sistema de rastreabilidade.

“A rastreabilidade confere uma elevada visibilidade e transparência ao longo da cadeia de valor. Melhora a eficiência e otimiza as operações das empresas, mas também assegura o compliance regulamentar, aumenta a confiança dos clientes e outros stakeholders e promove a competitividade, tornando-se um instrumento essencial à gestão e à tomada de decisões”, refere Filipa Pantaleão, secretária-geral do BCSD Portugal, citada em comunicado.

Segundo o BCSD, a rastreabilidade na cadeia de valor é uma ferramenta de apoio à gestão com diversas vantagens: ajuda as empresas na eficiência dos processos internos; promove a sustentabilidade através da redução do impacte ambiental; viabiliza modelos de negócio circulares; melhora a sustentabilidade social, garantindo práticas laborais justas e condições de trabalho seguras em toda a cadeia de abastecimento; contribui para a satisfação e maior confiança dos clientes e do setor financeiro; e melhora a capacidade de adaptação da empresa às alterações regulamentares, permitindo às empresas tornarem-se mais sustentáveis e competitivas.

As soluções tecnológicas disponíveis – tais como o Código QR, código de barras, tecnologia RFID, marca de água digital, tecnologia NFC ou etiquetas bluetooth – permitem, por exemplo, registar informações sobre os movimentos e produtos ao longo da cadeia de valor, desde a origem ao fim de vida, mas também monitorizar a sua reentrada num novo ciclo de utilização.

Neste sentido, o BCSD refere que o documento produzido aponta um caminho estruturado para a implementação bem-sucedida de um sistema de rastreabilidade que aumenta a transparência e a eficiência geral da cadeia de valor

Integraram a task-force de rastreabilidade na cadeia de valor a Algebra Capital, APCER, Bondalti, Deloitte, Delta Cafés, Fidelidade, KPMG, Lipor, NTT Data, Grupo Procme, Sonae e a Vinci Energies.

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