ANI abre concurso para financiamento dos Centros de Tecnologia e Inovação

Os Centros de Tecnologia e Inovação poderão aceder a uma fonte de financiamento estável e plurianual. A Agência Nacional de Inovação está a promover o concurso.

A Agência Nacional de Inovação (ANI) tem a decorrer o primeiro concurso para o financiamento dos Centros de Tecnologia e Inovação (CTI), uma reforma estrutural e estratégica no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), refere o anúncio do concurso.

Atualmente há 26 entidades reconhecidas como CTI, entidades que se dedicam à produção, difusão e transmissão de conhecimento, orientado para as empresas e para a criação de valor económico. Contribuem para a prossecução de objetivos de política pública, enquadrados nos domínios de especialização prioritários nacionais ou das regiões em que atuam.

Agora, através deste concurso, os CTI reconhecidos poderão aceder a uma fonte de financiamento estável e plurianual “para promover atividades internas e externas, fomentando a capacidade de inovação do país”. Esta política pública visa igualmente melhorar as ligações entre os meios académicos e empresarial para reforçar os fluxos de conhecimentos e a transferência de tecnologia, desenvolver e certificar produtos, bem como crescer na cadeia de valor.

Com uma dotação inicial de 80 milhões de euros esta medida implementa um modelo equivalente aos melhores exemplos de inovação internacionais.

No âmbito das estratégias para 2022-2027calcula-se que tenham capacidade para multiplicar o investimento, num montante que, prevê-se, ultrapasse os 1000 milhões de euros entre os anos 2022-2027, dos quais 23% a ser realizados através de projetos ou parcerias internacionais.

“Este financiamento dotará o ecossistema de interface entre os agentes do conhecimento e as empresas com a capacidade necessária para inovar, mobilizando os seus setores de atividade, para que a economia portuguesa e as suas empresas possam, com ganhos de escala, produzir novos produtos e serviços. Esta é uma reforma estratégica e estruturante”, afirmou João Correia Neves, Secretário de Estado da Economia.

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