Os 5 ecossistemas de start-ups mais importantes da Europa

Durante o South Summit 2022, a Comissária Europeu para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude referiu que Madrid, Paris, Berlim, Londres e Dublin são os cinco ecossistemas de start-ups mais importantes da Europa.

Madrid “é um dos cinco principais ecossistemas de inovação europeus” juntamente com Paris, Berlim, Dublin e Londres, assegurou a Comissária Europeu para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, durante o South Summit 2022, o fórum que reuniu empresários, investidores e empresas em Villaverde, Madrid.

Relativamente às empresas espanholas, Mariya Gabriel afirmou tratar-se de “um ecossistema altamente evoluído” que em 2021 viveu “um ano notável de investimento, triplicando os dados de 2020”.

A comissário frisou que 1700 milhões de euros foram investidos  nas start-ups da região espanhola em 2021, ou seja, 4 vezes mais do que no ano anterior.

“Com 11 mil start-ups e 368 investidores, Espanha tem um ecossistema altamente desenvolvido com um valor acumulado de 72 mil milhões de euros e com 3800 milhões de euros de investimento, 2021 foi um ano marcante”, salientou, citada pelo Business Insider.

Gabriel destacou ainda o progresso da comunidade europeia de start-ups no global. “Dados da Comissão Europeia dizem que os unicórnios na Europa triplicaram desde 2017 e, segundo a Atomico, o nível de investimento de capital de risco multiplicou 10 vezes em 2021”, explicou.

“O número de grandes rondas em 2021 cresceu 10 vezes em relação ao ano anterior e em 2021 houve tanto investimento em start-ups de tecnologia em estágio inicial na Europa como nos Estados Unidos. É um ecossistema vibrante, em toda a Europa e também na Espanha, e temos que unir forças”, sublinhou a comissária.

Mariya Gabriel salientou também que o momento atual é “o início de uma nova onda de inovação deep tech“. “A boa notícia é que esta mudança é particularmente promissora para a Europa, porque a região já tem as vantagens competitivas para ter sucesso, pela sua liderança em ciência, a sua forte base industrial ou o talento dos seus engenheiros”, reforçou.

“Mas ainda temos problemas para escalar as ideias de negócios para obter unicórnios e líderes globais. Temos de enfrentar esses desafios”, admitiu.

A comissária europeia concluiu, revelando que a prioridade do seu departamento está focada em criar “um ecossistema pan-europeu de inovação”, atrair talento empresarial com vistos para start-ups e “melhores regimes de opções de ações”, conseguir mais investidores de capital de risco e ajudar a inovação regional e melhorar o mercado único e as sandboxes ou sandboxes regulatórias.