Fábrica de Startups inaugurou sede no Rio de Janeiro

A Fábrica de Startups inaugurou este mês a sua nova sede brasileira. O objetivo anual passa por acelerar 130 start-ups e ter uma faturação de 11,5 milhões de euros.

A aceleradora de start-ups portuguesa atravessou o Atlântico e desembarcou no Brasil no ano passado, mas só este mês foi feita a inauguração da sede internacional. A nova sucursal da Fábrica de Startups é o resultado de um investimento de cerca de um milhão de euros.

A sede brasileira ocupa um andar com 3.700 metros quadrados, em Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Sobre a escolha da localização, Hector Gusmão, CEO da nova unidade internacional, refere que “a cidade tem uma indústria criativa e um mercado espetacular. Todos os ingredientes estão no Rio de Janeiro. Faltava apoio para desenvolver tudo isso em negócio e nós propomos isso”.

O responsável pela Fábrica de Startups Brasil acredita que a aceleradora seja capaz de apoiar 130 start-ups por ano, com uma faturação de perto de 11,5 milhões de euros. Hector Gusmão sublinha, ainda, em comunicado que “Portugal vê no Brasil um ecossistema de start-ups bem desenvolvido. O Brasil, por sua vez, vê nesse irmão europeu um enorme mercado”.

Já António Lucena de Faria, fundador e CEO da aceleradora em Portugal, explica que “desde o início que queríamos muito fomentar o intercâmbio dos empreendedores vindos do Brasil para Portugal e expandir as suas operações, depois, na Europa e no sentido inverso também”.

Em batalha contra a crise
António Lucena de Faria recorda ainda que a Fábrica de Startups arrancou em Portugal, em 2012, numa altura de crise económica, com o objetivo de “ajudar as pessoas do nosso país a conseguirem avançar com os seus projetos empreendedores”. É também com este objetivo que a aceleradora entrou no Brasil.

Questionado sobre este tema numa entrevista ao Link to Leaders, Hector Gusmão referiu que “no Brasil, 65% dos novos empregos são gerados pelas chamadas scale-ups, ou seja, start-ups em fase intensa de tração. Este é o motor para a economia voltar a crescer, gerar empregos e renda. O movimento de Portugal também foi muito interessante e o Brasil precisa de se inspirar nisso”.

Recorde-se, ainda, que a Fábrica de Start-ups já opera no Brasil desde 2017 e já acelerou mais de 40 negócios junto de grandes empresas, como a AmBev ou a Petrobras.

http://test.linktoleaders.com/fabrica-de-startups-brasil-hector-gusmao/

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