61% dos gestores de empresas americanas em Portugal preveem aumentar colaboradores
As expetativas e perspetivas dos gestores das empresas americanas em Portugal estão em destaque na 2.ª edição do Executive Survey feito pela AmCham Portugal e pela PwC.
Foram apresentados recentemente os resultados da 2.ª edição do Executive Survey aos gestores das empresas americanas em Portugal, um trabalho que pretende identificar as principais expetativas e perspetivas dos gestores para este ano.
Realizado pela AmCham Portugal, em parceria com a PwC, o estudo teve como base um inquérito efetuado junto de responsáveis de empresas americanas instaladas em Portugal e reúne respostas de vários setores de atividade e de empresas de todas as dimensões.
As conclusões desta segunda edição mostram que apesar do contexto político atualmente conturbado do país, 75% dos gestores de empresas americanas acreditam no crescimento da sua empresa ao longo deste ano.
Além disso, e no que concerne à atração de retenção de talentos, a instabilidade económica, o aumento da inflação e as taxas de juro estão entre os fatores considerados mais desafiantes para as empresas americanas em Portugal.

A inflação e a volatilidade macroeconómica destacam-se como ameaças mais relevantes a curto-prazo, e entre as principais preocupações dos gestores estão as ciberameaças. Em suma, os cinco principais desafios identificados para Portugal foram a instabilidade económica e recuperação incerta (93%), a instabilidade das políticas fiscais e aumento das obrigações (89%), as alterações climáticas e ambientais (86%), o aumento da inflação e das taxas de juro (86%) e a digitalização e ciberameaças (75%).

Refira-se ainda que os maiores riscos geoestratégicos identificados foram as cadeias de valor globais e a estabilidade política, seguidos do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
O Executive Survey da AmCham Portugal e da PwC constata ainda que continua a verificar-se uma grande preocupação com os temas relacionados com as pessoas, ou seja, 75% dos gestores já está a tomar medidas nesta matéria, entre as quais o aumento dos benefícios (61%) ou dos salários base (57%). Por outro lado, 61% preveem um aumento do número de colaboradores em Portugal e 11% esperam fazer um reforço superior a 20%.









