Como usar a inteligência artificial eficazmente nas empresas

A Sage identificou quatro pilares fundamentais para que as empresas apliquem de forma eficaz a inteligência artificial.

Como podem as empresas aplicar da melhor forma possível, no seu dia a dia, as tecnologias ligadas à Inteligência Artificial (IA)? Para responder a esta inquietação e ajudar as empresas a abordarem esta tecnologia como complemento das capacidades dos seus trabalhadores, a Sage, multinacional especializada em soluções de contabilidade e gestão na Cloud, graças ao seu software Sage Business Cloud, desenvolveu aqueles que considera serem os quatro pilares básicos da aplicação da inteligência artificial como fonte de crescimento empresarial.

Em primeiro lugar, a Sage sugere a introdução de diretrizes corporativas relacionadas com a inteligência artificial e um enquadramento ético para a sua aplicação. Ou seja, as empresas devem desenvolver e rever essas diretrizes, tendo os governos o papel de reguladores para apoiar setores específicos na implementação das melhores práticas.

Por outro lado, devem desmistificar a tecnologia e partilhar a responsabilidade para uma implementação bem-sucedida da mesma. A este respeito, no quadro das organizações, é necessário contar com especialistas externos que possam ajudar a explorar as opções que a IA oferece em função das necessidades da empresa.

Em terceiro lugar, refere a Sage, as empresas devem promover a confiança de colaboradores e empresários na inteligência artificial. Enquanto as empresas devem manter-se interessadas e a par dos avanços e objetivos no que respeita ao uso da IA, os governos devem realizar campanhas de sensibilização para reduzir a inibição face à tecnologia na vida quotidiana.

Por último, devem integrar a inteligência artificial no desempenho das forças de trabalho. Ou seja, os departamentos de RH deverão integrar o uso de dados nos seus processos, de modo a monitorizar as exigências do mercado de trabalho e as capacidades dos possíveis futuros empregados. Por parte das administrações, deverão assegurar-se que os jovens terminam a sua formação com o conhecimento e capacidades suficientes em matéria de Inteligência artificial que lhes permitam uma integração competitiva no mercado de trabalho.

Simultaneamente a esta abordagem, Kriti Sharma, vice-presidente de Inteligência Artificial da Sage, lembrou  que “o perigo de banalizar e “criminalizar” a IA está a impedir-nos de explorar o amplo leque de possibilidades que esta tecnologia oferece às empresas. É fundamental abordar as questões éticas que a sua implementação implica. É nossa responsabilidade facilitarmos o seu uso ao nossos parceiros, clientes e sociedade em geral”, concluiu.

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