Women in Tech Portugal: Kaspersky quer mais mulheres no setor das IT

Sensibilizar para a fraca representatividade das mulheres no setor tecnológico no país é o objetivo da campanha Women in Tech que a Kaspersky está a lançar em Portugal.

A Women in Tech, a campanha lançada pela Kaspersky, quer dar voz às várias mulheres portuguesas que trabalham no setor das IT e cuja carreira poderá inspirar mais mulheres a juntarem-se ao mundo da tecnologia.

Transmitida no Youtube, a campanha será constituída por três episódios (um por mês, de maio a julho), onde serão realizadas conversas informais conduzidas pela Youtuber Geek’alm, com convidadas representantes de grandes empresas em Portugal, que partilharão as suas experiências, oportunidades e desafios no acesso à profissão e na evolução da sua carreira.

O primeiro episódio da campanha Women in Tech @ Kaspersky Portugal será lançado já no final deste mês e tem como protagonista  Ana Carolina Cardoso, Software Engineer na Farfetch, a plataforma internacional para o  mercado da moda de luxo.

Para Evgeniya Naumova, vice-presidente da rede global de vendas da Kaspersky e embaixadora da Women in Tech Portugal, “esta campanha é mais um dos passos para conseguirmos maior igualdade de género e incentivarmos mais jovens a perseguir os seus sonhos na área da tecnologia em Portugal. Embora se tenha registado uma melhoria global ao nível da perceção da representação de género nos últimos anos, ainda existe falta de profissionais femininas na indústria de IT, muitas vezes porque não têm referências que as encorajem a seguir uma carreira que, em grande parte, ainda é dominada ou associada ao sexo masculino”.

Esta profissional refere ainda que “ao falarmos sobre este tema – nomeadamente sobre as oportunidades de carreira, os desafios que enfrentam e a sua progressão ao longo do tempo dentro das empresas – e darmos a conhecer às jovens portuguesas algumas referências femininas a trabalhar em cargos de IT, acreditamos poder vir a fazer a diferença e a tornarmos este setor mais inclusivo”.

Refira-se que no último estudo mundial desenvolvido pela Kaspersky sobre a evolução e representatividade da mulher no setor das IT,  constatou-se que no contexto de teletrabalho e confinamento as mulheres do setor tecnológico foram as mais prejudicadas na evolução da sua carreira. De acordo com a investigação, mais de um terço das mulheres que trabalham na área de IT consideram que o número reduzido de mulheres no setor as fez recear entrar nesta profissão e que apenas 19% das que trabalham atualmente no setor foram encorajadas por um modelo feminino a abraçar a ideia de seguir uma carreira na tecnologia.