Tráfego de comércio online cresce 8% e receitas sobem 3% no segundo trimestre de 2021

Dados recentes da Salesforce mostram o crescimento global do comércio digital, impulsionado pelo aumento do tráfego online. No entanto, o gasto médio dos consumidores online diminuiu.

A Salesforce acaba de divulgar o Q2 Shopping Index que avalia o comportamento dos consumidores e dos lojistas no mundo digital no segundo trimestre de 2021. As principais conclusões demonstram um aumento no tráfego online (8%) traduzido num aumento das receitas globais em ecommerce (3%).

Com dados recolhidos de mais de mil milhões de compradores no segundo trimestre de 2021, e fazendo uma comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento global na indústria do comércio digital tem sido impulsionado pela pandemia e os bloqueios resultantes do confinamento.

Ao contrário dos primeiros três meses deste ano, a média de gasto online dos consumidores decresceu (-5%), apesar do aumento de tráfego online. Ainda assim o trimestre fechou a crescer face ao período homólogo que tinha assistido a um aumento de 75%, impulsionado pela medidas de confinamento, que obrigaram ao fecho de grande parte do retalho físico, refere a empresa em comunicado.

“O segundo trimestre de 2020 foi fortemente marcado pelas medidas de confinamento na tentativa de travar a pandemia causada pelo novo coronavírus, o que demonstrou um enorme salto do comércio digital superior a 70%. Agora o momento é diferente, pelo que temos de olhar para este crescimento de 3%, partindo da base de um enorme crescimento passado, ou seja, como uma continuação e consolidação da importância do online nas vendas de todo o comércio”, explica Fernando Braz, country leader da Salesforce em Portugal.

No que se refere às categorias de produto que obtiveram um maior crescimento no segundo trimestre de 2021 (Q2 2021 vs Q2 2020), destacam-se os artigos de luxo (43%), malas de viagem (22%) e malas de senhora de luxo (17%). As categorias que apresentaram um decréscimo neste período foram as de produtos de beleza e cabelo (-36%), comida e bebidas (-21%) e beleza e maquilhagem (-19%).

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