Telemedicina utilizada por 18% de portugueses

18% dos portugueses já recorreram à telemedicina e 68% querem usá-la no futuro, segundo o Barómetro Europeu do Observador Cetelem.
43% dos portugueses estão satisfeitos com a qualidade da telemedicina existente no país, e a maioria dos europeus consideram que o seu desenvolvimento é bom para profissionais e pacientes. Estas são duas das conclusões do mais recente Barómetro Europeu do Observador Cetelem que revela também que 18% dos portugueses inquiridos, e 21% dos europeus, já experimentaram este serviço e vão continuar a fazê-lo.
Entre os que ainda não recorreram à este tipo de tecnologia nas suas consultas médicas, cerca de 50% admite querer utilizá-la no futuro, mais 13% face à média europeia que ronda os 37%.
Apesar destes números e da telemedicina ter assumido um papel crucial na prestação de cuidados de saúde, muitos portugueses ainda se mostram céticos em relação ao serviço. Ou seja, apenas 43% portugueses estão satisfeitos com a qualidade da telemedicina no país, um valor próximo da média dos 15 países europeus (45%) onde se realizou o inquérito.
Relativamente aos benefícios da telemedicina, 62% dos portugueses, contra 58% dos europeus, classificam o seu desenvolvimento positivo para os profissionais de saúde e para os pacientes.
Refira-se que as áreas da saúde e da segurança são as únicas onde os inquiridos veem mais benefícios na utilização de soluções tecnológicas (44%). Neste ponto, os portugueses são os mais otimistas quanto aos benefícios nesta área (63%).
No cenário europeu, e no conjunto dos 15 países onde o inquérito foi efetuado, a Polónia, com 30%, o Reino Unido, 28%, e Suécia, com 27%, estão no topo dos países que mais utilizaram a telemedicina. Pelo contrário, a Bulgária (7%), Bélgica (8%) e Eslováquia (9%) estão entre os países que registaram menos adesões.