Tecnologia permite identificar burnout nas empresas

A solução Avenue Engage está a ser lançada no Brasil e permite que as empresas identifiquem sentimentos de insatisfação ou tristeza nos colaboradores.

A Avenue Code está a lançar no mercado brasileiro um software que vai ajudar as empresas a identificarem junto dos seus colaboradores sentimentos como tristeza ou insatisfação. A entrada desta ferramenta no Brasil brasileiro realizou-se através de uma nova empresa, criada pelos mesmos sócios, chamada Avenue Eco. Destinado a empresas que se preocupam com a saúde mental das suas equipas, o Avenue Engage é uma solução que de forma rápida deteta esses sinais e permite que sejam tomadas as medidas adequadas.

Amir Razmara, cofundador e Chief Tecnhology Officer (CTO) da Avenue Code, empresa global de consultoria em software, afirma que a sua tecnologia é uma aliada dos líderes preocupados com a saúde mental dos funcionários. Simplicidade e flexibilidade são atributos que o Avenue Engage preconiza.

O software recorre a perguntas simples e na plataforma o colaborador responde a questões sobre como se está a sentir naquele dia. Com base nas respostas, os responsáveis podem ir monitorizando o estado de espírito das suas equipas.

“Pelos nossos testes, chegamos à conclusão que fazer perguntas demais não funciona. Precisa-se de ser rápido e intuitivo. A partir disso, o gestor tem o histórico do seu funcionário e pode identificar cenários onde uma atitude precisa ser tomada no sentido de prevenir desde uma pequena insatisfação até casos mais graves”, explicou o cofundador e CTO da Avenue Code na imprensa brasileira.

De acordo com a empresa responsável pelo projeto, a plataforma pode ser usada por diferentes perfis de empresas, desde uma start-up a grandes corporações,

O projeto, esclarecem, foi construído de forma customizável, ou seja, foi pensado dentro do conceito low code/no code, isto é, o ambiente do software permite que os devellopers dentro das empresas criem ou conectem novas componentes e funcionalidades adequadas às suas necessidades.

Com um investimento na ordem dos 5 milhões de dólares, a plataforma tem recursos para monitorizar quer colaboradores fixos, quer freelancers, estejam em modelo presencial ou híbrido, e pode ser customizável às leis laborais de diferentes regiões.

Recorde-se que desde o início deste ano, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) assumiu o burnout como uma doença de trabalho.

Comentários

Artigos Relacionados