Start-ups brasileiras recebem em média 79,5 milhões de dólares em investimento

No ano passado, o investimento em start-ups, no Brasil, foi de 1,5 bilhão (1,4 mil milhões de euros), um crescimento significativo em comparação com os 750 mil dólares (677 mil euros) investidos em 2017, segundo um estudo da Fisher que cita dados da KPMG Venture Pulse. 

O investimento médio nas start-ups brasileiras é de 79,5 milhões de dólares (72 milhões de euros), de acordo com um estudo divulgado pela Fisher, que teve em conta a última ronda de investimentos. Na fase inicial dessas empresas, conhecida como Seed, a média de investimento é de 2 milhões de dólares (1,8 milhões de euros).

De acordo com o estudo citado pela Investing.com Brasil, o intervalo médio entre as séries de captação de investimento (Seed, A, B, C e D) é de 17 a 20 meses. Para o estudo, foram analisadas 25 start-ups brasileiras com captação mínima de 10 milhões de dólares (9 milhões de euros). No total, estas start-ups receberam 2,3 bilhões de dólares (2 mil milhões de euros) em 94 rondas de investimento.

“O investimento na fase de Seed parte, maioritariamente, de business angels. É nesta altura que a start-up está a testar o seu modelo de negócios e a preparar-se para o mercado. Já na série D são os fundos de venture capital late stage e private equity que realizam os investimentos de alto valor. Este é um mercado ainda tímido no Brasil, mas com grande potencial de crescimento, impulsionado pelos recentes unicórnios e pelos investimentos cada vez maiores na América Latina, como os realizados pelo Softbank”, afirma Pietro Bonfiglioli, cofundador da Fisher.

Na série A, a captação média é de 11 milhões de dólares (9,9 milhões de euros), enquanto que na série B passa para 20,9 milhões de dólares (18,87 milhões de euros) e, na C, chega aos 69,3 milhões de dólares (62,6 milhões de euros).

O estudo da Fisher traz ainda dados da KPMG Venture Pulse que indicam que, em 2018, o investimento global em start-ups foi de mais de 270 bilhões de dólares (244 mil milhões de euros), um crescimento de 59% em relação ao ano anterior. No Brasil, também houve um crescimento significativo: em 2017, os investimentos rondavam os 750 mil dólares (677 mil euros) e, em 2018, passaram para 1,5 bilhão (1,4 mil milhões de euros).

 

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